Madeira

Venderam-se 227 milhões de euros em casas na Madeira no 2.º trimestre

No total foram transaccionadas 1.100 habitações, representando um acréscimo de 38,6% face ao trimestre homólogo. O valor das vendas cresceu 14,6%

Foto Arquivo/Helder Santos/Aspress
Foto Arquivo/Helder Santos/Aspress

O 2.º trimestre de 2022 foi profícuo para o sector imobiliário na Região Autónoma da Madeira, com o valor das transacções a ascender a 227 milhões de euros, o que representa um incremento de 14,6% face a igual período de 2021. No total, foram vendidos 1.100 imóveis entre Abril e Junho deste ano, o que representa um acréscimo de 38,6% face ao 2.º trimestre do ano passado. O mercado imobiliário na Madeira teve o segundo maior incremento nacional, só suplantado pelo Algarve, tanto na quantidade de imóveis como no valor comparativo aos de há um ano.

Os dados foram divulgados esta manhã pelo Instituto Nacional de Estatística que aponta que no 2º trimestre de 2022, transaccionaram-se 13.336 habitações na Área Metropolitana de Lisboa e 11.967 na região Norte. Estas duas regiões, no seu conjunto, representaram 58% do total das transacções, o que constituiu a mais baixa percentagem da série disponível".

E diz mais: "Para além das duas regiões anteriormente mencionadas, o Centro, com um total de 9.014 transações, foi a outra região a apresentar um decréscimo homólogo no respectivo peso relativo, -0,1 p.p., representando 20,7% do universo de transações. No Algarve registaram-se 4.166 transacções, traduzindo-se num peso relativo de 9,6%, mais 1,3 p.p. face a idêntico período de 2021. As transacções de habitações localizadas no Alentejo fixaram-se em 3.322 unidades, 7,6% do total, 0,1 p.p. acima do registo de 2021. As transacções de alojamentos na Região Autónoma da Madeira ascenderam a 1.100 unidades, 2,5% do total (+0,2 p.p. em termos homólogos). Na Região Autónoma dos Açores contabilizaram-se 702 transacções mantendo-se o peso relativo de 1,6%."

Segundo o INE, "no trimestre de referência, o valor das habitações transaccionadas na Área Metropolitana de Lisboa fixou-se nos 3,5 mil milhões de euros (42% do total), enquanto as vendas de alojamentos na região Norte aproximaram-se dos 1,9 mil milhões de euros (22,3%). Ambas as regiões registaram reduções superiores a 1 p.p. nas respectivas quotas regionais. Seguiram-se, em termos de maiores montantes de valores de transacções, o Algarve com um total de 1,2 mil milhões euros e a região Centro com 1,1 mil milhões de euros. Se, no caso do Algarve, este foi o quinto trimestre consecutivo de aumento na respectiva quota relativa regional (2,6 p.p., no 2º trimestre de 2022), na região Centro observou-se uma pequena redução do respectivo peso relativo (-0,2 p.p., no 2º trimestre de 2022). No Alentejo, o valor das transacções foi 369 milhões de euros, correspondendo a 4,5% do valor total, mais 0,1 p.p. face ao período homólogo. As vendas de habitações na Região Autónoma dos Açores totalizaram 96 milhões de euros, enquanto na Região Autónoma da Madeira as transacções fixaram-se nos 227 milhões de euros" (2,5% do total).

Mais, conforme as contas do instituto, neste período de três meses, "observou-se um crescimento homólogo do número e do valor das transacções, acima do registo médio nacional, nas regiões do Algarve, da Região Autónoma da Madeira e no Alentejo. Nestas três regiões, pela mesma ordem, observaram-se taxas de variação, no número de transacções, de 20,6%, 14,6% e 6,6%. Em valor, as referidas regiões aumentaram 44,9%, 38,6% e 20,2%, pela mesma ordem", sinaliza.

Já entre Abril e Junho de 2022, "o Norte, a Área Metropolitana de Lisboa e o Centro apresentaram taxas de variação dos dois indicadores inferiores ao registo nacional. Relativamente ao número de transacções, observaram-se aumentos de 0,7%, 2,8% e 4,0%, respectivamente. Em valor, a taxa de variação de maior amplitude observou-se na região Centro, 17,3%, seguindo-se a Área Metropolitana de Lisboa (15,5%) e o Norte (13,3%)" e "relativamente à Região Autónoma dos Açores, no 2º trimestre de 2022, o número de transações aumentou 2,6% em termos homólogos, enquanto em valor, o crescimento foi 22,0%", conclui.