Madeira

Governo apoia apicultores em 38 mil euros

Secretaria de Agricultura procedeu à entrega de medicamentos veterinários a 280 apicultores

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O secretário Regional de Agricultura e Desenvolvimento Rural, Humberto Vasconcelos, procedeu hoje à entrega gratuita de medicamentos veterinários para o tratamento terapêutico e profiláctico da varroose, a 280 apicultores.

As quase 2.000 unidades do medicamento distribuídas, num um investimento de 38 mil euros, permitirá desinfectar mais de 9.500 colmeias.

Iniciativa que “demonstra bem que o Governo Regional continua a apoiar este sector, que é importante”, sublinhou Humberto Vasconcelos, à margem da distribuição que teve lugar no Centro de Desenvolvimento Agronómico das Quebradas, em São Martinho. Funchal.

Oportunidade para anunciar que o Governo Regional vai construir uma segunda melaria comunitária, desta feita, no Funchal. Aposta para responder aos pedidos, depois de ter investido numa melaria comunitária no Porto Moniz. “Vamos realizar também aqui, nas Quebradas, um investimento para outra melaria, apoiando o sector”, disse.

Sobre a doença que afecta o sector apícola, admitiu que “é difícil de fazê-la desaparecer completamente”. Motivo para vincar a importância destes tratamentos, “que são fundamentais para diminuir a quantidade de varroose existente. Temos que continuar a apoiar todos os anos a apoiar este sector para não deixar espalhar mais do que já está neste momento”, também como forma de mitigar “algum impacto” causado pela doença na produção de mel.

Em 2021 a Região produziu 110 toneladas de mel de abelha, cujo valor comercial foi de cerca de 1,1 milhões de euros.

Ainda sobre a entrega gratuita de medicamentos veterinários, Humberto Vasconcelos regista que “este ano o Governo Regional assumiu todos os custos destes tratamentos porque as associações que foram constituídas não tinham meios financeiros para o fazerem e acabamos por ser nós, sector público, a investir na compra de todos os tratamentos para entrega a estes 280 apicultores”.

De fora ficaram apenas os apicultores do Porto Santo, porque nesta ilha “não temos este tipo de doença”, assegura.