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"Levei cartão amarelo, mas não vou levar vermelho", diz Futre

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O antigo futebolista Paulo Futre admitiu hoje que levou "um cartão amarelo" no domingo, ao ser hospitalizado devido a uma indisposição sentida no funeral da mãe, mas assegurou que não vai "levar vermelho" e agradeceu o apoio recebido.

"Levei cartão amarelo, mas não vou levar vermelho. Vou deixar de fumar, não tenho outra maneira", declarou o ex-jogador, agora com 56 anos, num vídeo publicado na rede social Facebook.

Às mensagens de apoio que foram chegando, de clubes que representou a adeptos de todo o mundo, deixou "um milhão de obrigados, do fundo do coração".

O antigo extremo de Sporting, FC Porto, Benfica, Atlético de Madrid, entre outros clubes, foi no domingo transportado para o Hospital de Santa Maria, sendo submetido a vários exames, confirmou à agência Lusa fonte próxima do antigo internacional luso.

"Ele [Paulo Futre] sentiu-se mal durante o funeral, começou a suar imenso e chamámos o INEM, que nas primeiras observações verificou que estava com a tensão muito baixa, razão pela qual decidiram levá-lo para o hospital", disse a mesma fonte.

O antigo futebolista "entrou na ambulância perfeitamente consciente" e encontra-se no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, onde está devidamente acompanhado e a ser submetido a vários exames para avaliar e diagnosticar a sua situação clínica.

Campeão europeu pelos 'dragões' em 1987, quando ficou no segundo lugar na corrida à Bola de Ouro, Futre foi também campeão nacional e, depois, uma das 'figuras' - e 'capitão' - do Atlético de Madrid, encabeçado por Jesús Gil y Gil, acumulando 41 internacionalizações e seis golos pela seleção 'AA' de Portugal.