Nó da Pestana Júnior

A SREI-Secretaria Regional dos Equipamentos e Infraestruturas, decidiu lançar os trabalhos de construção de uma segunda via descendente, na saída da VR1 para o nó da Pestana Júnior, com o objetivo de obter ganhos de operacionalidade na fluidez de trânsito com destino às ruas Doutor Pestana Júnior e Estrada Luso Brasileira, sobretudo nas horas de ponta.

Por se tratar de uma das principais ligações ás radiais de acesso à cidade do Funchal, compreendemos a preocupação e registamos com apreço esta iniciativa da SREI mas, entretanto, achamos pertinente chamar à atenção para alguns aspetos transversais ao problema, designadamente:

· A saída e entrada do tráfego automóvel para a VR1, pela Estrada Luso Brasileira, continuará a ser feita através de uma curva e contracurva muito apertadas, com declive acentuado e um histórico de acidentes enorme;

· As duas vias ocupam toda a largura da estrada não dando espaço para a passagem de peões com um registo diário de muitas dezenas ou mesmo centenas de pessoas – moradores locais e turistas;

· Se a maioria dos automobilistas, ao circularem, têm em atenção estas particularidades, muitos há que não respeitam os limites de velocidade do local, e, outros também, como é o caso dos veículos pesados de alta tonelagem que ignoram os sinais de proibição de trânsito ali existentes e põem em perigo a segurança de pessoas e bens;

Assim sendo, parece-nos que as preocupações das entidades responsáveis, Governo e Câmara Municipal do Funchal incluída, deveriam ir além da fluidez do trânsito, ou seja, se debruçarem também sobre a segurança dos moradores locais e outras pessoas que diariamente ali passam.

Não sendo possível a curto prazo, proceder aos alargamentos das vias e criar zona para pedestres, ou alterar o movimento de veículos motorizados para um só sentido, achamos que, pelo menos, poderiam e deveriam implementar, desde já, a colocação de “lombas redutoras de velocidade” no sentido descendente e ascendente.

Carlos Fernandes