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Fui desafiado para voltar a colaborar com o DN escrevendo sobre temas da actualidade. Com excepções, quando esta não produzisse matéria que justificasse. Teriam de ser artigos pequenos que coubessem no espaço disponível. Três vezes por semana, à terça, quinta e domingo. Com o de hoje chego à centena. Por mero acaso. 100, em tão curto espaço de tempo.

Não é fácil, já que por vezes surgem assuntos em catadupa e noutras escasseiam. Sucedem mais coisas no mundo do que em Portugal ou entre nós. A realidade internacional é, naturalmente, mais densa. No entanto, de forma trabalhosa e com alguma imaginação, equilibramos as coisas, cumprindo com o que nos foi solicitado.

Vou estar sem escrever no mês de agosto. Na “silly season”, cuja costumeira escassez de substância noticiosa quase obriga a recorrer à mosca que caiu na sopa. Depois falarei com o meu empresário, para a conveniente (para ele) intermediação e resolverei o meu futuro. *

Mero aluno do tempo que passa, sempre acreditando na máxima de que “é melhor estar aproximadamente certo do que exactamente errado”, confio ter acompanhado este matutino no objectivo brioso que mantém de andar à frente. Complementando-o com uma perspectiva publicada “in time”, de leitura breve, do que eram temas actuais. Que, por vezes, via serem comentados, à noite, nas diversas televisões generalistas. E pensava “essa já saiu no Diário”.

Agradecido aos preciosos leitores que me acompanharam, ajudaram, incentivaram e puderam pôr-se ao corrente sem ter de ler muito. Foi um prazer partilhar da Vossa companhia. Grato por isso. E até qualquer dia, se for o caso.

* Brincadeira.