Fernando Batista não tem dúvidas que a nova unidade hospitalar “vai ser uma mais valia muito grande para a Região”

O presidente do conselho directivo do Instituto dos Mercados Públicos do Imobiliário e da Construção (IMPIC), Fernando Batista, que está de visita à Região a convite do Governo Regional, mais concretamente da Secretaria Regional de Equipamentos e Infraestruturas (SREI).

Depois de assistir a uma sessão de apresentação daquele que provavelmente é o maior projecto de obra pública actualmente em construção no País, o dirigente não tem dúvidas que o novo Hospital Central e Universitário da Madeira “é uma obra de uma grande dimensão que vai ser uma mais valia muito grande para a Região Autónoma da Madeira”, declarou.

O presidente do IMPIC, órgão regulador da construção em Portugal, enalteceu a importância do mercado estar activo, pese embora as dificuldades, quer com a mão-de-obra, quer com a escalada de preços nos materiais de construção civil. A propósito, diz que “nesta altura é mais os custos que a mão-de-obra, mas efectivamente estamos numa conjuntura que não é favorável, não é favorável desde a pandemia, agravada pela crise energética e ultimamente pela guerra”, justificou, replicando o que disse na entrevista ao DIÁRIO de hoje.

E porque “há disrupção de fornecimentos, há uma escalada de preços na matéria prima e por consequência nos materiais”, lembra que o Governo da República fez um decreto-lei que veio “permitir fazer uma revisão extraordinária de preços”, ou seja, salvaguarda que possam ocorrer “ajustamentos na questão dos preços da construção” mesmo depois da adjudicação, caso os preços assim o justifiquem.

Para já esta é uma medida extraordinária em vigor até final deste ano, mas admitiu que a manter-se a actual oscilação de preços, possa vir a ser prorrogada.

Esta manhã Fernando Batista visita a obra do Hospital Central e Universitário da Madeira, em Santa Rita, freguesia de São Martinho, com o secretário regional de Equipamentos e Infraestruturas, Pedro Fino.

Esta tarde, os dois governantes deslocam-se às obras da Via Expresso Ribeira de São Jorge – Arco de São Jorge.