O mestre Jardim

O Dr Jardim continua imbatível na arte da demagogia política. A mesma arte que lhe valeu 39 anos consecutivos a governar a Região. A medalha de honra que recebeu no dia do Concelho do Porto Santo, atribuiu-a ao povo, o mesmo povo que apelidou de cachorros e os brindava com um “rico manguito” quando era presidente do Governo Regional. O mesmo povo que nem queria ouvir marimbando-se para as suas opiniões e fazia tudo como lhe dava na gana. O mesmo povo que era povo superior se fosse do PSD-M, os restantes era o povo “inferior” porque não concordavam com Senhor da Ilha. Aquele mestre que falava à esquerda e governava à direita – para os amigos- e para a elite que possuía cartão laranja, dizia que o salto do Porto Santo deveu-se em 1º lugar ao povo. Bem… devia ser povo PSD porque quando o PS governava era um povo tonto. Ao mesmo tempo a Presidente da Assembleia do Município afirmava que a Ilha foi esquecida durante séculos e culpava, claro, o centralismo de Lisboa, porém teve um lapso de memória e esqueceu o tempo em que o PSD-M governava e era a Ilha dourada. Nessa altura o P. Santo progredia dentro dos séculos de atraso. O “mestre do insulto” que falava para o preto enquanto o branco ouvia, ainda teve tempo para um preciosismo poético “uma andorinha não faz a primavera”, esquecendo aquela andorinha chamada Jardim que mandava em todas as estações do ano- até queria mandar no S.Pedro- e fazia tudo o que entendia, enquanto as outras andorinhas apenas chilreavam e enfeitavam os ramos das árvores. Entre tanta demagogia ainda lhe fugiu a boca para a verdade, pois numa coisa o “bukassa” tem razão, o povo é que pagou todas as boas e más obras megalómanas que a andorinha jardim mandava fazer, inclusive, os mais de 5 mil milhões mais 1 milhão de dívida escondida pagas por TODO o POVO que agora, finalmente, “recebeu a merecida medalha de honra.

O seu sucessor, dr. Miguel Albuquerque ainda tem muito que aprender com o “mestre” que mesmo vociferando e insultando passava por humilde e despercebido pelo povo superior madeirenses, enquanto Albuquerque apesar de ofender menos, fá-lo com pose de “importantão” e arrogante.

O que vale é que o povo tem memória curta!

Juvenal Rodrigues