Decorre, hoje, na ACIF, uma sessão de apresentação do programa PROFAMÍLIA.

O PROFAMÍLIA é um programa que se destina a apoiar as pessoas singulares ou colectivas, com ou sem fins lucrativos, que admitam desempregados inscritos no Instituto de Emprego da Madeira, IP-RAM, através de contratos de trabalho a termo certo, de duração não inferior a seis meses nem superior a 12 meses, com vista à substituição temporária de trabalhadores que se encontrem em licença parental inicial, licença por adopção, assistência a familiares (por período superior a três meses) ou por ausência prolongada por doença ou gravidez de risco, por período superior a três meses.

Este é um apoio, não reembolsável,  que "por um ano chegará a mais de 4.000 mil euros", explicou a secretária regional de Inclusão Social e Cidadania, Rita Andrade.

O programa, que existe desde meados de 2019, pretende assim, "ajudar a incentivar a natalidade", referiu.

"É com alguma preocupação que verificámos que, entre 1970 e 2021, o número de nascimentos diminuiu 74%", expôs a secretária.

Segundo estimativas, em 2080, a população da Região pode chegar a "cerca de 160 mil pessoas contra os 250 mil" que existem actualmente. Estes números "preocupam", revelou Rita Andrade.

Durante a apresentação, Rita Andrade, apresentou dados relativamente a um estudo realizado pela Direcção Regional de Estatística da Madeira (DREM), sobre quais os incentivos necessários para promover os índices de natalidade.

Segundo esse estudo, 82% das pessoas acredita que existe falta de "flexibilização dos horários para as mães com filhos pequenos" e 78% refere que deveria existir incentivos às empresas que apoiem os trabalhadores nesta situação.

"Todos vamos ser muito importantes neste processo de incentivar a natalidade", concluiu a secretária.