Coronavírus Madeira

Madeira com aumento de 34% de casos de Covid na última semana

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A Madeira registou 4.512 infecções pelo coronavírus SARS-CoV na semana entre 31 de Maio e 6 de Junho, mais 1.149 casos do que na semana anterior, o que corresponde a aumento 34%. No mesmo período a Região contabilizou três óbitos (menos um do que na semana anterior), segundo indicou hoje a Direcção-Geral da Saúde (DGS).

Os últimos dados indicam que o número de novos casos de infeção por SARS-CoV-2 por 100.000 habitantes, acumulado nos últimos sete dias, foi de 1.539 casos, com tendência decrescente a nível nacional. As excepções são as regiões de Lisboa e Vale do Tejo e Madeira, que apresentam uma tendência crescente. Segundo o documento de balanço da DGS, o índice de transmissibilidade (Rt) do vírus que provoca a covid-19 apresenta um valor inferior a 01 a nível nacional (0,98), tendo descido, em relação aos números do relatório anterior, nas regiões Norte, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo, Algarve e Açores, e tendo subido no Centro e na Madeira.

Segundo o documento, o índice de transmissibilidade (Rt) do vírus que provoca a covid-19 apresenta um valor inferior a 01 a nível nacional (0,98), tendo descido, em relação aos números do relatório anterior, nas regiões Norte, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo, Algarve e Açores, e tendo subido no Centro e na Madeira.

Nesses sete dias, de acordo com os dados da DGS, Portugal registou, 158.534 infeções pelo coronavírus SARS-CoV-2, 292 mortes associadas à covid-19, e uma diminuição dos internamentos em enfermaria. Nos cuidados intensivos registou-se um ligeiro aumento. Segundo o boletim epidemiológico semanal da DGS, em relação à semana anterior registaram-se menos 15.479 casos de infecção, verificando-se no entanto mais 68 mortes, em comparação entre os dois períodos.

Quanto à ocupação hospitalar em Portugal continental por covid-19, a DGS passou a divulgar às sextas-feiras os dados dos internamentos referentes à segunda-feira anterior à publicação do relatório. Com base nesse critério, o boletim indica que, na última segunda-feira, estavam internadas 1.991 pessoas, menos 101 do que no mesmo dia da semana anterior, com 108 doentes em unidades de cuidados intensivos, mais um.

De acordo com os dados da DGS, a incidência a sete dias estava, na segunda-feira, nos 1.539 casos por 100 mil habitantes, tendo registado uma diminuição de 9% em relação à semana anterior, enquanto o índice de transmissibilidade (Rt) do coronavírus SARS-CoV-2 desceu de 1,00 para 0,98 a nível nacional.

Por regiões, Lisboa e Vale do Tejo registou 69.545 casos entre 31 de maio e 06 de junho, mais 3.337 do que no período anterior, e 96 óbitos, mais 38. A região Centro contabilizou 22.181 casos (menos 3.547) e 66 mortes (mais 15) e o Norte totalizou 45.632 casos de infeção (menos 13.725) e 83 mortes (menos uma). No Alentejo foram registados 6.789 casos positivos (menos 289) e 21 óbitos (mais 10) e no Algarve verificaram-se 5.558 infeções pelo SARS-CoV-2 (menos 392) e 16 mortes (mais seis). Quanto aos Açores, tiveram 4.317 novos contágios entre 31 de maio e 06 de junho (menos 2.012) e sete mortes (mais uma).

Segundo o relatório, a faixa etária entre os 40 e os 49 anos foi a que apresentou maior número de casos a sete dias (26.950), seguida das pessoas entre os 50 e os 59 anos (24.709), enquanto as crianças até nove anos foram o grupo com menos infeções (8.617) nesta semana. Dos internamentos totais, 835 foram de idosos com mais de 80 anos, seguindo-se a faixa etária dos 70 aos 79 anos (496) e dos 60 aos 69 anos (245). A DGS contabilizou ainda 18 internamentos no grupo etário das crianças até aos nove anos, 08 dos 10 aos 19 anos, 12 dos 20 aos 29 anos, 37 dos 30 aos 39 anos, 64 dos 40 aos 49 anos e 113 dos 50 aos 59 anos.

O boletim refere também que, nestes sete dias, morreram 229 pessoas com mais de 80 anos, 44 pessoas entre os 70 e 79 anos, 15 entre os 60 e 69 anos, duas entre os 50 e 59 anos e duas também entre os 40 e 49 anos. Relativamente à vacinação contra a covid-19, o boletim refere que 93% da população tem a vacinação completa, 63% a primeira dose de reforço e 33% dos idosos com 80 ou mais anos a segunda dose para reforçar a imunização contra o SARS-CoV-2. A primeira dose de reforço já foi administrada a 96% dos idosos com mais de 80 anos, a 98% das pessoas entre os 65 e 79 anos, a 85% entre os 50 e 64 anos, a 61% entre os 25 e 49 anos e apenas a 47% no escalão etário entre os 18 e 24 anos.