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PSD: um partido ao serviço da população

Como sempre digo, e nunca me canso de repetir, todos juntos somos muitos

Quando apresentei a minha candidatura à presidência da Concelhia do Funchal, afirmei que não seria um projeto pessoal, movido por putativas futuras ambições individuais. O mais importante, como então disse e agora repito, é pensar no coletivo, na nossa população, já que, não o esqueçamos, os partidos não devem estar nunca ao serviço de vaidades pessoais, mas serem sempre o instrumento e o meio para trabalharmos para as pessoas, para apresentarmos e implementarmos as soluções para os seus problemas, para sabermos responder, em tempo útil, muitas vezes com previdência, aos desafios que os tempos e as conjunturas colocam à sociedade.

Foi, pois, tendo por base estas premissas, mas também para nos prepararmos para os nossos futuros desafios, nomeadamente as Eleições Legislativas Regionais de 2023 e as Eleições Autárquicas de 2025, que decidi encabeçar a Concelhia do Funchal, contando, para isso, com todos os militantes, com todos os simpatizantes, com todas as estruturas do partido, desde a JSD, aos TSD, passando pelos Autarcas, pelas Comissões Políticas de Freguesia e demais órgãos, incluindo Secretariado e Comissão Política Regional.

Como sempre digo, e nunca me canso de repetir, todos juntos somos muitos, fazendo jus à velha máxima política de que se somarmos, acrescentamos valor e ganhamos, mas, pelo contrário, se dividirmos, perdemos valor e ficamos mais fracos, e a fraqueza leva sempre, inexoravelmente, às derrotas.

Aliás, tanto assim é que basta relembrar o claro exemplo das Eleições Autárquicas de 2021, em que todos nós - militantes e simpatizantes do PPD/PSD, de todos os órgãos e estruturas acima referidos - participámos, convictamente, na candidatura do “Funchal Sempre à Frente”, pondo de lado qualquer possível divergência de pensamento, trabalhando, enquanto coletivo, pelo nosso povo, para que o projeto saísse vencedor.

Assim sendo, a continuidade deste espírito, desta dedicação e união entre todos, dependerá da capacidade de juntar os melhores e o melhor de todos nós, sem nunca perdermos os nossos valores, o direito à diferença, a abertura à pluralidade de opiniões e à sociedade civil, a valorização do humanismo, bem como os grandes princípios da justiça, da liberdade e da solidariedade, assim como o reconhecimento do mérito e a capacidade de afirmação pessoal e social, que devem continuar a ser as nossas grandes forças motrizes partidárias.

Nunca podemos esquecer que os partidos e, mais ainda do que os partidos, os próprios projetos, para estarem bem sustentados e se concretizarem, têm de envolver o maior número possível de pessoas, numa base alargada e sempre próxima, sabendo ouvir e dialogar, mas sempre tendo a coragem de falar a verdade.

Foi também com esse propósito que aceitei ser mandatário regional de Luís Montenegro às eleições nacionais do PSD. Acredito que será capaz de devolver o PSD ao que sempre foi. Um partido unido e credível, capaz de apresentar as melhores propostas e soluções para responder aos anseios dos portugueses, capaz de ser novamente poder, mas, sobretudo, porque é isso que realmente importa, capaz de voltar a alargar a sua base eleitoral. Um partido capaz de reconquistar as pessoas que se foram afastando, para devolver Portugal ao caminho de que andamos, há anos, a afastar-nos, porque, hoje - tenhamos a coragem de o dizer - somos uma sombra do que fomos nos anos 90, quando éramos, então, um país em pleno crescimento e desenvolvimento económico e social, um país que se modernizava e onde parecia que era possível chegarmos aos patamares do mais desenvolvidos da Europa.