O Governo Regional, através da Secretaria Regional da Agricultura e também da Escola Agrícola da Madeira, está, desde hoje, a promover um curso sobre a cultura do maracujá, cujos destinatários são os agricultores do Porto Santo.

Roberto Silva, adjunto da Secretaria Regional das Finanças, disse, na abertura do curso, que o governo está empenhado “em dinamizar este tipo de iniciativa".

Neste primeiro curso participaram 10 agricultores, mas, segundo Roberto Silva, o objectivo é "tentar que haja mais pessoas no futuro", assim como "mais iniciativas deste género".

"Da nossa parte, estamos disponíveis para que tal aconteça”, frisou.

Jorge Caldeira, formador o curso, disse que a ideia é "adaptar a cultura do maracujá às condições do Porto Santo”.

Para o formador, a ilha tem vantagens e desvantagens para a implantação do maracujá.  A desvantagem, explicou, é que “a ilha tem muito vento e é um grande inimigo da cultura do maracujá". Já a vantagem é o calor e a humidade que a ilha tem, mais favorável do que na Madeira.

Jorge Caldeira disse que o Porto Santo tem condições para que a cultura do maracujá vença na ilha dourada, mas “há que criar estruturas de corta-vento ou abrigos para proteger do vento".

"A partir daí passa a ter viabilidade e ser uma boa opção para o comércio local, para fazer poncha, por exemplo, ou para o consumo em fresco”, referiu.

Este curso é o primeiro de quatro que a Secretaria Regional da Agricultura e a Escoa Agrícola irá promover ainda este ano no Porto Santo.