“Era a Guerra meu Deus era a Guerra...”

Os EUA, o Continente mais rico do Mundo, mas cheio de vizinhos que vivem na miséria, excepto dois ou três países, nunca mais ganham a Guerra meia patriótica que travam por detrás da cortina com a velha e desgastada Rússia, apesar de se servirem de tropa esforçada e valorosa, que se batem e morrem por causa heróica e explicável, e que se apoia e se envolve no povo inocente, especialmente como carne para canhão, e por isso pagam com a vida o serviço macabro que estão a prestar cegamente ao Tio americano e outros interesses europeus, bem confundidos nos canais de tv ao serviço do dólar falso mas de armamento verdadeiro e letal, com pivot´s que sabem ler e contradizerem-se, o que lhes é posto em cima da secretária e em frente das lentes de câmeras de captação de imagem. O “guião oficial”, que tem por fim formar e confundir a opinião pública que pouco lê e até não consegue ler uma legenda até ao fim enquanto ela passa no ecrã, e muito menos traduzir o que se esconde por trás de tal “propaganda” bem repetida até que passe por verdadeira. A ex-URSS teimosamente e também cheia de vacuidade, também não pode aguentar-se como se nada se viesse a passar após a chegada da acalmia a que muitos chamarão, Paz, mas sem pão nem casebre de pé. Enquanto uns disparam mísseis e rockets a várias velocidades, os EUA vão enviando ou fornecendo meios de matança, como milhares de milhares de milhões de dólares e cunhetes de munições e armas mais pesadas do que todo o volfrâmio que Portugal explorou em tempos para outra Guerra feia, também ela feita de rios de sangue de dor e muito luto. Ou seja, milhares de coisas e artefactos que alguém terá de pagar hoje, amanhã e depois de depois e de muitos netos vergados a tais encargos. A terra há de chegar para cobrir os que tombam e tombarão ao som ou sem som de corneta brilhante e sob uma bandeira desfraldada com “nobreza e classe” pelos “vencedores” e outros que sempre se juntam à “festa” lá no final e garantidos do sucesso que colherão por entre os destroços que jazem mas que valem ouro. Desta e de outras Guerras e “guerreiros briosos que ultrapassam a loucura”, de nenhuma saiu um Vencedor que se possa gabar de Feito Glorioso e do cheiro a podre que ficará a pairar por tempo indeterminado!

Joaquim A. Moura