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EUA anunciam sanções a entidades e pessoas por actividades de proliferação nuclear

Foto Shutterstock
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Os Estados Unidos anunciaram quinta-feira sanções a cinco entidades e pessoas na Rússia e na Coreia do Norte e a uma entidade na China por atividades de proliferação nuclear.

"As sanções [...] vão estar em vigor por dois anos e incluem restrições às compras governamentais dos Estados Unidos, assistência dos Estados Unidos e exportações", adiantou o porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price, num comunicado.

A medida acontece através da Lei de Não Proliferação do Irão, República Popular Democrática da Coreia (RPDC e nome oficial da Coreia do Norte) e Síria (INKSNA).

"Como parte desta ação, impomos sanções contra as entidades russas Ardis Group of Companies LLC (Ardis Group); PFK Profpodshipnik; LLC e a personalidade russa Igor Aleksandrovich Michurin; bem como a entidade da RPDC Second Academy of Natural Science Foreign Affairs Bureau (SANS FAB); e a personalidade da RPDC Ri Sung Chol (também conhecido como Ri Su'ng-ch'o'l) por transferir artigos sensíveis para o programa de mísseis da Coreia do Norte", explicou.

De acordo com Ned Price, as medidas fazem parte dos esforços contínuos dos norte-americanos para impedir a RPDC de avançar o seu programa de mísseis e destacam o papel negativo que a Rússia desempenha no cenário mundial como uma preocupação na proliferação nuclear.

"Também estamos a impor sanções contra a entidade chinesa Zhengzhou Nanbei Instrument Equipment Co. Ltd por facultar à Síria equipamentos controlados pelo regime de não proliferação de armas químicas e biológicas do Grupo Austrália", indicou.

"Estas determinações ressaltam a necessidade contínua de todos os países permanecerem atentos ais esforços da Coreia do Norte e da Síria para avançar com os seus programas de proliferação preocupantes", sustentou Ned Price.

Os Estados Unidos, acrescentou, vão continuar a trabalhar para "impedir esses programas" e usar o seu poder sancionatório para revelar os fornecedores estrangeiros, como entidades na China e na Rússia que "fornecem materiais e tecnologia sensíveis" à Coreia do Norte e à Síria.