Coronavírus Madeira

Albuquerque diz que avisou atempadamente empresas que faziam negócio com testes

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O presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, afirmou, esta manhã, que compreende "as expectativas das empresas" que faziam negócio com os testes rápidos de Covid-19, mas sublinhou que as mesmas foram alertadas atempadamente da intenção do executivo de terminar com o sistema de testagem massiva da população.

"Eu tinha avisado com duas semanas que íamos alterar. Não vamos é fazer testes de forma massiva como fizemos durante dois meses. Houve uma alteração de circunstâncias face à constatação da Direcção Regional de Saúde de que esta variante não tinha efeitos nefastos na saúde pública, devido à circunstância também de grande parte da população da Madeira (mais de 90%) ter a vacinação completa. É evidente que eu compreendo as expectativas de algumas pessoas mas os testes não vão deixar de ser feitos. O Governo continua a subsidiar testes se as pessoas tiverem sintomas", referiu Albuquerque, na cerimónia do Dia do Corpo de Vigilantes da Natureza, que decorreu esta manhã, nos Jardins da Madalena. O governante disse ainda que os primeiros dias com as novas regras de saúde pública "têm corrido bem" e os números de infectados e de internamentos "não tem nada de expecional". "Temos tido uma situação que não tem nada de excepcional. A maioria dos internados são pessoas não vacinadas e as coisas estão a correr bem", acrescentou.

Neste momento, o Corpo de Vigilantes da Natureza é constituído por 35 profissionais, sendo que há um concurso para admissão de mais 8 elementos, que se encontra na fase de selecção dos candidatos. Recentemente foi aprovado no parlamento regional um novo estatuto desta carreira.