Regionais 2023 Madeira

Barreto destaca “coligação virtuosa” mas lembra que “ninguém vence eleições em sondagens”

Líder do CDS promete continuar o trabalho e destaca “coligação unida, forte, que vai junta a votos”

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O líder do CDS-PP, Rui Barreto, destaca a “coligação virtuosa” que, na sondagem da Aximage para o DIÁRIO e a TSF, arrebata mais do dobro dos votos alcançados pelo PS, mas também coloca 'água na fervura' ao lembrar que “ninguém vence eleições em sondagens”.

“Não se vence em sondagens, vence-se nas urnas e para isso é preciso muito trabalho, muitas coisas bem feitas no percurso para nós termos o reconhecimento popular”, reagiu o líder do parceiro de coligação do PSD, falando ao DIÁRIO à margem do debate mensal na Assembleia Legislativa da Madeira.

“A sondagem revela que os dois partidos que formaram esta coligação virtuosa e também vitoriosa estão no caminho certo e os dois juntos valem bastante”, afiançou o líder dos centristas, para garantir que “esta coligação está unida, está forte, vai junta a votos e promete trabalho em nome das populações para merecer o voto dos madeirenses”.

Rui Barreto não valoriza o facto de a coligação ter mais do dobro dos votos do PS, num dos cenários traçados pelo estudo de opinião. “O que a sondagem revela é uma tendência que é positiva, que esta solução governativa merece a total confiança da população e isso agrada-nos porque revela o reconhecimento do nosso trabalho”, observa Rui Barreto, para de seguida, repetir o que já havia sido dito por Miguel Albquerque. “O que eu digo é que não devemos embandeirar em arco”, até porque, “ninguém vence eleições em sondagens”.

O presidente do CDS-PP e secretário regional da Economia coloca o foco no trabalho até às próximas eleições e prefere destacar a confiança que os madeirenses têm depositado nos partidos que foram governo num contexto socio-económico particularmente difícil e complexo.

Temos, além de um ciclo onde nós enfrentamos uma pandeia, a maior crise humanitária social, económica de que temos memória e agora uma guerra na Europa que nos deve convocar para o exercício governativo. Estamos atentos, acompanhamos à semana, ao mês, ao que é que está a acontecer na Europa e no Mundo e implementarmos as políticas mais adequadas para defender o povo” Rui Barreto