A candidatura on line é, cada vez mais, a via preferencial para concorrer a um emprego, situação que as empresas e as entidades recrutadoras têm promovido. Ainda assim, José Luís Nunes questiona se há auto-exclusão por falta de competências digitais. Interpelando o painel de oradores desta conferência 'A contratação online. Os desafios actuais do mercado de trabalho', o presidente da Assembleia Municipal do Funchal apelava a que as vias presenciais e ditas 'formais' não sejam colocadas de parte. 

No caso da Intelcia, Ana Petrucci fala de uma taxa de 98% das candidaturas que recebem chegarem por via on line. 

Também Marta Nobre, partilhando a experiência do Grupo Pestana, diz que a "pandemia foi o motor de ajustamento", referindo que depois da covid-19 as competências digitais aumentaram, e foram surpreendidos com candidaturas em áreas onde anteriormente tal não acontecia, como a restauração ou cozinha.