Em nota de imprensa, enviada esta tarde, o MPT diz que uma das medidas de prevenção da delinquência é dar abrigo, tanto que propôs, a 27 de Outubro, a disponibilização de camas e de quartos para os sem-abrigo, para os mais carenciados, para os estudantes e para as vítimas de violência doméstica.

Na sua proposta de banco de prédios de 31 de Agosto de 2022, o MPT defendia uma maior racionalização do uso dos imóveis “abandonados” e com capacidade construtiva. Agora, o MPT concretiza ainda mais a sua proposta defendendo que os prédios devolutos sejam adquiridos pelas Câmaras e convertidos em dormitórios e quartos para permitir o alojamento para os mais carenciados, para os estudantes e para as vítimas de violência doméstica.

“As rendas cobradas iriam manter os espaços, e ajudar a amortizar parte do investimento feito. Com esta medida poder-se-ia resolver um problema social, assim como revitalizar zonas degradadas dos municípios”, dizem, considerando que a criação de cantinas sociais, tem como objetivo suprir as necessidades alimentares dos indivíduos e famílias em situação de vulnerabilidade socioeconómica, através da disponibilização de refeições. Como efeito secundário, esta medida ajudaria a diminuir a delinquência.

“Esta medida também levaria à concentração de apoios à alimentação, que por sua vez levaria a uma maior eficiência e eficácia do investimento e a uma diminuição do peso relativo dos custos relativos de funcionamento. À noite as cantinas poder-se-iam localizar em cantinas já existentes, como as escolares, e durante o dia nos parques municipais”, defende a Comissão política do Partido da Terra Madeira.