Num comunicado enviado à redacção, o MPT refere que a resposta estatal para os problemas de delinquência "não se deve basear como medida primeira em punição" e nem coação, mas sim na prevenção.

Assim, o partido defende que a prevenção faz-se através da "educação, privilegiando as relações familiares estáveis e seguras, mas para isso é preciso horários de trabalho adequados e não escravidão – trabalhar fora de horas sem remuneração como um em tempos propôs- e sem ambientes tóxicos no trabalho – assédio laboral-", em segundo lugar através da socialização, "integrando os indivíduos na sociedade para serem mais empáticos, ao invés de criar ambientes pidescos de perseguição política".

No comunicado lê-se ainda que é necessário dar o "exemplo, promovendo oportunidades de ascensão social em função do mérito, ao invés de promoções por relações familiares e partidárias". O partido acredita ainda que "todos" devem "obter uma vida confortável com o fruto de seu trabalho, aumentando as remunerações e desonerando as famílias".

Deve ser ainda fomentada a "participação política de todos para que a Sociedade se aprimore e a todos integre", deve ser ainda combatida "a xenofobia onde quer que ela exista", o abuso de álcool e de droga deve ser também prevenido. 

Relativamente à proposta de colocar militares a patrulhar as ruas, o MPT discorda da decisão de Pedro Calado, declarando ainda que "não existe enquadramento legal para que essa proposta seja exequível".

"O comportamento ou conduta dos jovens, que não é conforme às normas e valores sociais gerais, faz muitas vezes parte do processo de maturação e crescimento e tende a desaparecer espontaneamente na maior parte dos indivíduos na transição para a idade adulta", conclui a nota do MPT.