Miguel Albuquerque "admite que a proposta de Orçamento para 2023 é o possível", em entrevista ao jornal online ECO, divulgada esta quarta-feira. "O presidente do Governo Regional da Madeira quer rever a Lei das Finanças Regionais", diz o artigo, reforçando: "Queremos mais autonomia fiscal na Madeira."

Uma posição que para os continentais pode até ser novidade, mas que não é tema novo para o governante, que desde que é presidente em 2015 tem-se batido por esta ideia, aliás já defendida pelo seu antecessor no cargo ao longo de anos.

"Miguel Albuquerque não está convencido com a proposta de Orçamento do Estado para 2023, mas o presidente do Governo Regional da Madeira admite, em entrevista ao ECO, que o contexto internacional e o peso da dívida pública condicionam as opções de Fernando Medina", pode-se ler no início do artigo.

E, citado, frisa, que "neste momento, é a única solução que tem. Podia avançar para mais endividamento, mas com os mercados como estão, basta ver o que aconteceu com Inglaterra para entrarmos numa situação de incumprimento", admite. "Mas faltam medidas para o crescimento económico", lamenta.

O presidente do Governo Regional da Madeira, insiste, "quer uma revisão da Lei das Finanças Regionais" e explica porquê: "Em primeiro lugar, queremos ter um conceito de autonomia fiscal mais alargado, é preciso continuar a reduzir a carga fiscal na Madeira, nos Açores", lê-se no que foi possível da entrevista.