Ventura e os “papeis”

André Ventura (AV) na TV ou na AR representa “papeis” que apelam sistematicamente aos sentimentos mais mesquinhos de quem o ouve, crimes, castigos e segregação, para assim suprir a sua impreparação para discutir os assuntos que verdadeiramente interessam ao desenvolvimento do País e à melhoria do nível de vida dos portugueses. Coerência é algo que AV desdenha em absoluto e tanto se lhe dá desdenhar dos “papeis” que são as suas teses de doutoramento, como do papel de “social democrata” que representou ao filiar-se por engano no PSD o partido do centro político que promove políticas reformistas e equilibradas contrapondo-as aos excessos das políticas extremistas da direita e da esquerda. Daí o seu atual papel de líder convicto de um partido de extrema direita cujo programa pretende combater o atual regime político que não é outro que a democracia, ainda que para AV esse programa sejam meros “papeis” que ele também desdenha como se viu no debate com Rui Rio (RR). AV ao não ter vergonha de fazer a saudação fascista e citar ditadores como Salazar e Estaline desempenha um papel que mostra bem o tipo de eleitores que se revêm na sua liderança e que vão desde saudosistas do Estado Novo a saudosistas da União Soviética passando por alguns “desiludidos” com a democracia, que por convicção uns, desinformação e/ou ignorância outros acreditam no atual papel desempenhado por AV. Após 20 anos de governação do PS, os últimos 6 com a extrema esquerda, que falhou em quase tudo o que prometeu para melhorar o nosso nível de vida nomeadamente na habitação social para a juventude, com o 7º pior salário médio e mantendo o País na cauda da UE, é imperioso mudar. Em 30 de Jan. quem votar PSD e as propostas reformistas de RR estará a contribuir para tirar Portugal da cauda da UE e melhorar o nível de vida de portugueses e portuguesas sem os extremismos de direita do passado mais longínquo ou de esquerda mais recentes, que tão perniciosos foram para Portugal.

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