O Filipe é o presidente do JPP, o Élvio o secretário-geral; o Filipe é o presidente da Comissão Política Nacional do JPP, o Élvio é presidente do Secretariado Nacional; o Filipe é presidente de Câmara, o Élvio é líder da bancada do JPP na Assembleia Legislativa da Madeira; e agora o Élvio é o cabeça-de-lista do JPP às eleições legislativas para a Assembleia da República.

Como é possível observar os irmãos Sousa, Filipe e Élvio, não deixam nada para ninguém. Ou melhor, deixam, mas são os restos, sobretudo o trabalho árduo para que a irmandade consiga perpetuar-se na liderança, sempre com discursos de coitadinhos, de vitimização pura, que continua a enganar pessoas mais desatentas ao fenómeno.

Desde que desertaram do PS Madeira, porque não lhes davam tachos, decorria o ano de 2009, Filipe e Élvio foram a todas e continuam a ir, enganando todos aqueles que se reveem num projeto político, no qual apenas conseguem migalhas, já que o bem bom é sempre para a dupla infernal.

Filipe e Élvio, temendo que alguém competente possa surgir pelo caminho, assumem sempre o protagonismo e a linha da frente, eliminando a cidadania participativa, agarrados a propagandas populistas, com as quais continuam a enganar pessoas mais desatentas ao fenómeno.

Assim se reina, sem deixar que outros apareçam, já lá vão 12 anos, a caminho do 13.º, com o mesmo discurso de sempre, baixinho, da altura dos protagonistas.

Costuma-se dizer que homem pequeno ou é velhaco ou bailarino. No caso de Filipe e Élvio Sousa vou mais pela teoria de que são bailarinos, pois bailam de lugar em lugar, não deixando a outros a oportunidade de dançarem.

Sónia Queiroz