eleições legislativas Madeira

“Enquanto os grandes partidos brincam às eleições, o País empobrece”, diz o JPP

JPP critica "promessa constantemente adiada" que se prende com as instalações da PSP no Porto Santo

None

Nesta sexta-feira, a candidatura do JPP às Legislativas de 30 de janeiro realizou uma visita à esquadra da PSP, no Porto Santo. O candidato Carlos Silva constatou que: “As instalações deste corpo de polícia apresentam sinais de degradação evidente que condicionam a acção dos agentes e o serviço prestado aos cidadãos.”

Enquanto os grandes partidos brincam às eleições, o País empobrece. De cada vez que gastamos milhões de euros em campanhas eleitorais há estruturas do Estado que ficam esquecidas, como esta esquadra, ou hospitais e tribunais.. Carlos Silva, candidato do JPP

A funcionar provisoriamente há anos, a esquadra da PSP no Porto Santo “é uma promessa constantemente adiada pelas autoridades que urge resolver”, referiu.

A candidatura do JPP aproveitou, também, para comentar a actual escassez de alimentos no Porto Santo, sendo que o mau tempo que tem assolado a Região é apontado como o principal responsável para a escassez de alimentos na Ilha Dourada, “mas põe também a nu a falta da ligação marítima e a insuficiente capacidade de armazenamento tantas vezes prometido.”

É um golpe profundo na imagem turística do Porto Santo. Compreendo a necessidade de alertar as autoridades, mas a partilha de fotos como as que assistimos, com prateleiras de vegetais ou carne, absolutamente vazias, não abona nada a favor da imagem e do turismo do Porto Santo. Carlos Silva, candidato do JPP

“Ninguém controla o mar, é certo, mas, em pleno século XXI há tecnologia que nos permite prever as condições meteorológicas e também é verdade, que aquando do anúncio da ida do Lobo Marinho para manutenção, foi garantida a existência de condições de abastecimento", elucida Carlos Silva.

O candidato reitera que o verificado é diferente do prometido, o que é "muito mau, pois além da falta de frescos e carne, a imagem que se dá de um destino turístico onde escasseiam alimentos não beneficia em nada esse destino”, concluiu.