Madeira

Avião-cargueiro vai abastecer o Porto Santo

Solução de excepção para colmatar a falta de bens alimentares devido ao mau tempo no mar deverá ser oficialmente anunciada ainda hoje

Imagem do mercado retalhista, esta tarde, em Porto Santo.
Imagem do mercado retalhista, esta tarde, em Porto Santo., foto DR

Consequência do mau tempo no mar que desde o início desta semana compromete a operacionalidade nos portos do Caniçal e do Porto Santo, o Governo Regional da Madeira deverá, ainda hoje, anunciar o recurso excepcional de meio aéreo para transportar nas próximas horas bens de primeira necessidade e medicamentos até a ilha de Porto Santo.

Tudo indicia que seja avião-cargueiro a assegurar o abastecimento ‘inter-ilhas’, dado que oficialmente não foi possível confirmar.

Face à agitação marítima que só deverá começar a dar tréguas no início da próxima semana, a solução por via aérea é a única alternativa para colmatar as faltas que começam a fazer-se sentir nos supermercados da ilha dourada.

Dificuldade confirmada esta tarde ao DIÁRIO pelo presidente da Câmara Municipal de Porto Santo, Nuno Batista, ao dar conta de “situação pontual de falta de alguns bens alimentares de primeira necessidade no Porto Santo” em resultado das más condições meteorológicas a afectar o Arquipélago da Madeira desde o início da semana.

Fruto dos constrangimentos no abastecimento da ilha e da iminente ruptura de stocks, o autarca do PSD assegurou que a situação tem sido acompanhada de perto pelo Município para vincar que “aquilo que fazemos sempre é fazer parte da solução e não andar à procura de problemas para empolar as situações”. Nesse sentido destaca o trabalho “em equipa, falado com as entidades que podem colaborar connosco e participar na solução desta situação” para admitir que estará para breve uma solução alternativa no abastecimento à ilha.

“Em breve, penso que ainda durante o dia de hoje será anunciada aquela que será a solução para de momento resolvermos os problemas mais essenciais, nomeadamente bens alimentares como carnes e frescos, mas também da medicação que é importante que chegue à nossa farmácia”, disse, mas sem revelar qual é a solução em causa.

Confrontado que a única solução alternativa à via marítima é a via aérea, mesmo assim Nuno Batista recusou confirmar.

“Não posso confirmar. Apenas posso garantir que tudo está a ser trabalhado para encontrar a melhor solução para que não falte nada de essencial a toda a população da ilha”, concretizou.