Madeira

"Não entrega de águas e resíduos à ARM permite a Santa Cruz depender menos do Estado"

A execução do Orçamento do ano de 2021 foi apresentada hoje na reunião semanal do município

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Na reunião semanal de câmara do Município de Santa Cruz desta quinta-feira, 20 de Janeiro, foi apresentado o relatório semestral dos revisores de contas relativo à execução do Orçamento do ano de 2021.

Na ocasião, Filipe Sousa destacou que "as contas da autarquia têm registado uma evolução muito favorável, com uma cada vez menor dependência das transferências do Estado". Esta circunstância, defende, "está ligada ao aumento da receita própria e a uma rigorosa gestão orçamental".

O autarca salientou igualmente que "estas conquistas financeiras têm ainda a vantagem de estarem a ser alcançadas sem penalizar as famílias". “Se acaso tivéssemos optado por um aumento generalizado de impostos como pretendia o PSD em 2013, esta seria uma trajetória mais fácil e rápida, mas a nossa opção foi outra porque não é justo sobrecarregar a população”, sustenta Filipe Sousa.

Nesta linha, o presidente da câmara congratulou-se com as opções de manter o IMI na taxa mínima e não entregar o sector das águas e saneamento à ARM. “Se o tivéssemos feito, estávamos completamente dependentes das receitas do Estado e sem margem para investimento”, sublinha.

O autarca considera que "há boas razões para olhar com ambição os próximos anos em termos de investimento, pese embora alguns riscos alheios ao município, como é a anunciada crise nacional e internacional, decorrente dacovid-19".  Filipe Sousa diz-se, assim, "optimista de que a câmara poderá continuar a investir nos seus eixos estratégicos da coesão social, sustentabilidade ambiental e coesão territorial".

A reunião de hoje foi marcada, de resto, pela aprovação por unanimidade, da cedência de uma ambulância já fora de uso à Cruz Vermelha e de componentes não usados de um carro vassoura ao Funchal.

Foi ainda aprovado, por unanimidade, um voto de pesar pela morte da artista plástica Lourdes Castro, onde é destacado a genialidade e qualidade da obra e a honra que foi ter escolhido o Município de Santa Cruz, concretamente a freguesia do Caniço, para viver.