eleições legislativas Madeira

PSD e CDS reforçam articulação para "defender Autonomia"

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Num momento em que são muitos os desafios que enfrentamos e fundamentais os dossiês que existem por resolver na Assembleia da República quanto ao futuro da Região, faz todo o sentido reforçar a articulação com os Grupos Parlamentares do PSD e do CDS, tanto mais quando, pela primeira vez, estamos a concorrer a estas Eleições Legislativas Nacionais em coligação e temos um programa de acção definido quanto àquilo que consideramos fundamental para a defesa da nossa Autonomia.

A afirmação é da candidata pela coligação PSD/CDS 'Madeira Primeiro', Sara Madruga da Costa, na sequência de uma reunião mantida entre a candidatura e os Grupos Parlamentares eleitos à Assembleia Regional que integram a coligação, que teve lugar esta quarta-feira (dia 19 de Janeiro), no parlamento madeirense.

Sara Madruga da Costa que, na oportunidade, fez questão de sublinhar que "é, precisamente, deste trabalho conjunto e em parceria que depende a evolução que se pretende imprimir, na Assembleia da República, a dossiês como aqueles que se prendem com a Revisão Constitucional e da Lei das Finanças Regionais".

“Este é o momento certo para trabalharmos em articulação e em parceria e para darmos passos significativos em matérias que são do maior interesse da Região e que garantem a mudança de que precisamos quanto ao relacionamento da Madeira com o Estado, a vários níveis”, vincou a candidata, apontando que tanto na Madeira como nos Açores os Governos Regionais estão coligados com o CDS.

Unidos a favor de uma causa comum que deve ser assumida junto da República, com benefícios para as respectivas Regiões Autónomas.

Por seu turno e considerando que esta reunião serviu para definir os próximos passos de uma actuação conjunta e concertada em nome da defesa da Autonomia da Madeira, Carlos Rodrigues, na qualidade de membro da Direção do Grupo Parlamentar do PSD/M na Assembleia Legislativa da Madeira, sublinhou a oportunidade de serem debatidos, na Assembleia da República, os referidos dossiês, mas também "questões relacionadas com o próprio Estatuto, que tem de ser modernizado e adaptado à realidade actual".

Carlos Rodrigues que fez questão de vincar três mensagens essenciais a passar por aqueles que forem eleitos ao parlamento nacional: "primeiro, que as Regiões Autónomas não estão à procura de mais dinheiro mas, sim, de ter liberdade para tomar as suas próprias decisões e não se verem coartadas naquilo que são as suas linhas de ação e as suas legitimas opções no desenvolvimento dos seus territórios. Segundo, em termos de revisão constitucional, que as propostas a apresentar sejam o mais ambiciosas possíveis e que existam linhas que não sejam ultrapassadas ou alvo de compromissos circunstanciais ou conjunturais. E, por fim, que, no que respeita às negociações a decorrer na Assembleia da República, se garanta o compromisso, por parte do futuro Governo da Republica, no sentido da resolução destes dossiês, esbatendo as dúvidas que permanecem, “como tem vindo a acontecer desde que o PS tomou de assalto o poder na República”.