PS, seguidistas e unanimismo

Congresso do PS com António Costa (AC) no seu “melhor”, prosseguindo 20 anos de promessas que mantiveram o País na cauda da UE. Homenagem aos profissionais de saúde mas não certamente aos que AC em off chamou “cobardes”. A mentira do financiamento ao SNS que só avançou depois de forçado pela pandemia de Covid19. 1 das mentiras fetiche de AC e da esquerda é arrogarem-se únicos defensores do SNS. Quem implementou o SNS e o colocou ao serviço dos portugueses como ele hoje ainda se mantém no essencial foram os governos da AD–PSD/CDS e do PSD através das 2 maiorias absolutas consecutivas de Cavaco Silva e não governos do PS nem de qualquer outro partido de esquerda. Outra mentira fetiche de AC prende-se com a resposta às crises sem austeridade. Então porque razão o governo do PS assinou com a Troika um acordo que nos impôs austeridade? Em 2011 houve alguma solidariedade da UE ou uma “bazuca” de dinheiro a fundo perdido? AC como é seu timbre recorre à mentira metódica para tentar enganar os portugueses mais distraídos e levá-los a acreditar nas suas mirabolantes promessas. A crise provocada pela pandemia obrigou à solidariedade estatal global e até nos EUA “pátria” do capitalismo houve ajudas estatais à economia mais cedo e em valor muito superior às da UE. Em mais uma campanha eleitoral eis que AC volta a lembrar-se dos jovens nomeadamente dos que emigraram. Sabem quantos regressaram ao País ao abrigo do Programa Regressar que segundo AC e o PS os traria todos de volta a Portugal? 3.500. Sabem quantos emigraram desde 2016? 405.205. Até o Presidente da República levou um recado a lembrar-lhe que o voto de AC na sua reeleição tem contrapartidas. A eleição do secretário-geral do PS com 94% dos votos, quase igualava os 100% de Kim Jong Un na Coreia do Norte, serviu de mote às/aos fieis seguidistas de AC para promover o unanimismo e fazer calar o debate político interno no PS, aliás a exemplo do que já acontecera com Sócrates.

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