Eleições Autárquicas Madeira

Iniciativa Liberal Ponta do Sol reivindica "fim imediato do 'monopólio' da GESBA"

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Foto Facebook Aires Pedro

A candidatura da Iniciativa Liberal ao concelho da Ponta do Sol concentrou a sua actividade de campanha, esta segunda-feira, 20 de Setembro, junto à entrada do armazém da GESBA (Vila da Ponta do Sol), onde promoveu uma conferência de imprensa, e contactando com a população dos sítios circundantes ao centro de recolha de resíduos (Armazém da Câmara Municipal).

Na conferência de imprensa, a Iniciativa Liberal reiterou a defesa dos produtores de banana, reivindicando "o fim imediato do 'monopólio' que a GESBA tem, mas que o Governo Regional diz que é para manter a qualidade da marca 'Madeira'".

"Se nada for feito, a Iniciativa Liberal compromete-se a colocar em discussão este caso, na Assembleia da República, através do deputado da Iniciativa Liberal João Cotrim de Figueiredo e também junto das instâncias europeias, nomeadamente junto do Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias", afirmou na ocasião a candidatura liderada por Aires Pedro.

Nos contactos com a população que mora na área circundante ao centro de recolha de resíduos, o candidato diz que os munícipes “queixam-se do cheiro nauseabundo das descargas de resíduos e algumas queimadas que por vezes são feitas”, e aponta que a sua candidatura defende: a "deslocação do centro de recolha dos resíduos (Estaleiro/Armazém da Câmara Municipal) para o Parque Empresarial dos Canhas, ou em alternativa, adquirir-se terreno (caso a Câmara Municipal não disponha do mesmo) na serra e ali ser feita a separação final dos resíduos e transporte para a Meia Légua” e “também aproveitar a criação de um canil/gatil intermunicipal".

A Iniciativa Liberal termina o comunicado referindo ainda, que "já passaram mais de 120 horas desde que foi lançado o desafio ao candidato do PSD/CDS à Câmara Municipal, Gualberto Fernandes, para vir publicamente dizer se “concorda ou discorda” da atuação do Engenheiro Rui Marques, quando liderou os destinos do concelho, que aprovou obras sem considerar os pareceres técnicos camarários e que atualmente os processos se encontram em investigação".