António Costa, na qualidade de secretário geral do PS, começou por destacar a 'Confiança' da coligação, reflexo "da confiança conquistada pelo trabalho realizado desde 2013 e também confiança na vitória no próximo domingo aqui no Funchal".

Inevitável foi destacar o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), para sublinhar que desta vez a União Europeia não veio pedir austeridade, mas sim agiu em solidariedade com todos os estados membros.

Lembrou que as regiões autónomas apesar de representarem 2,5 % da população nacional, "têm 5% das verbas do PRR". Dito isto avisou que "não vale a pena ameaçar com a CNE", ao deixar claro que não virá à Madeira dizer ao Governo Regional onde aplicar os 697 milhões de euros destinados à RAM, dinheiro que diz dever-se à negociação do governo central.

E porque "a solidareidade não se agradece porque não são um dever mas antes um direito", António Costa não deixou de registar que a Madeira vai receber mais 34 % de verbas no Programa 20-30, num total de 896 milhões de euros, quando no último programa, 20-20, então negociado pelo governo PSD, foi de 666 milhões de euros.

Criticou ainda a particularidade de alguns madeirenses que "pela frente é sorrisos, abraços e palmadinhas nas costas, depois, por detrás, pumba, lá vem a facada", disse.

"É com verdade que se constrói a confiança", reforçou.

Apelou aos presentes que "tenham confiança no presente para continuar a ter confiança no futuro".