Caos instalado – 2ª Parte – Via Rápida

A Via Rápida, a partir de determinadas horas da noite, transforma-se numa autêntica pista de motos. É vê-los às dezenas a excederem e a ultrapassarem de longe os limites de velocidade estipulados para aquela artéria. As ultrapassagens são feitas aos que circulam normalmente, sem o mínimo de respeito, as velocidades e as manobras que imprimem nessas máquinas “voadoras” é verdadeiramente inconcebível, chegando mesmo a efetuarem números mais próprios de uma sessão circense do que para uma via de ligação verdadeiramente importante a quem a utiliza, chegando mesmo, a causar medo e pânico ao automobilista comum. É inadmissível numa artéria com as características daquela, ser ultrapassado com motociclistas com uma roda no ar, vulgo cavalinho, criando uma situação de desespero face ao que eventualmente poderá acontecer aos “artistas”, obrigando a uma condução muito mais cuidadosa e atenta, não seja que, algum daqueles que fazem parte do “espetáculo” se despiste e provoque uma situação deveras desagradável para quem não está, nem de perto nem de longe envolvido nessas “loucuras”.

Uma outra situação que está também em “moda” é a circulação desenfreada de camiões de alta tonelagem adstritos à remoção e transporte de terras resultante das obras em curso no Funchal. Na verdade parecem autênticos “carros de corridas”, sobretudo na Via Rápida, ocupando a faixa de ultrapassagem com as pesadas viaturas, numa bagunça desenfreada para ver quem mais rápido e chega a tempo de descarregar e voltar a fazer novo transporte.

De que servem os radares de controlo de velocidade ou serão apenas eficientes para viaturas ligeiras ? Ou será que as brigadas de trânsito da PSP limitam-se apenas às tradicionais operações Stop ?

Urge, quanto antes intensificar a vigilância “In Loco”, de forma a disciplinar tudo e todos, fazendo com que as aspirações do melhor destino da Europa, seja verdadeiramente compatível com os desejos de todos os madeirenses.

Por favor, tudo isto está à vista de todos, só não vê quem não está mesmo interessado em colocar ordem em prol do desenvolvimento tão apregoado de uma cidade que cada vez se quer mais ecológica.

Emanuel Madeira