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Turquia suspende voos com Brasil e mais cinco países

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Foto Shutterstock

A Turquia suspendeu, até nova ordem, os voos diretos com Brasil, África do Sul, Índia Bangladesh, Nepal e Sri Lanka, países onde existem novas variantes mais contagiosas de covid-19, decretou segunda-feira o Ministério do Interior turco.

Um comunicado publicado no portal da instituição indica que as pessoas que tenham estado num dos seis países mencionados durante os 14 dias anteriores à chegada à Turquia terão de ter um certificado com PCR negativo, embora tenham de observar uma quarentena de 14 dias num local determinado pelas autoridades e fazer novo teste após este período.

Os viajantes provenientes do Afeganistão e Paquistão terão de observar uma quarentena de 10 dias, enquanto os do Reino Unido, Egito, Irão e Singapura necessitam apenas de um teste PCR negativo efetuados nas últimas 72 horas.

Todas estas medidas entrarão em vigor a partir de 01 de julho próximo, dia em que a Turquia levantará todas as restrições internas para combater a propagação da pandemia.

Nesse sentido, acaba o recolher obrigatório noturno e durante o fim de semana e a atividade laboral, inclusivamente os setores da hotelaria e restauração, irá voltar aos horários normais anteriores à pandemia, acrescenta a nota do ministério turco.

No entanto, a proibição de fumar narguilé em cafés será mantida por enquanto, pois "constitui um sério risco de propagação da pandemia", e a música não será permitida após a meia-noite, medida anunciada há alguns dias e que tem causado grande polémica por ser interpretada como um ataque aos hábitos noturnos.

Nas últimas semanas, a Turquia tem registado uma diminuição de casos diários de covid-19, tendo contabilizado desde o início da pandemia mais de 5,41 milhões de infeções com o novo coronavírus, a que estão associadas quase 50 mil mortes.

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 3.925.816 de vítimas em todo o mundo, resultantes de 181.026.547 casos de infeção diagnosticados oficialmente, segundo o balanço feito pela agência francesa AFP.