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Somos escolha porque cumprimos!

Honrar a palavra dada e cumprir, integralmente, todos e quaisquer compromissos que assumimos perante a população são, de facto, caraterísticas que distinguem o PSD/Madeira dos restantes Partidos. Características que reforçam a confiança dos cidadãos naquilo que por nós é dito, mas, também, que nos orgulham, enquanto militantes de um Partido que luta, que diz a verdade e que cumpre.

E é também isso que nos faz escolha há mais de quarenta anos nesta terra.

Porque cumprimos aquilo que prometemos.

E porque só prometemos aquilo que sabemos que iremos cumprir.

E vem isto a propósito daquilo que realmente faz sentido ou dá sentido à política: o facto de estarmos ao serviço do nosso povo, respeitando-o nas suas necessidades e expetativas e tendo sempre, como base essencial, a capacidade de sermos honestos naquilo que transmitimos. Naquilo a que nos comprometemos. Porque só assim – e repito, só assim – é que a população sabe, verdadeiramente, com o que pode ou não contar.

Todos temos essa obrigação, porque é isso que nos torna ou não credíveis aos olhos do nosso eleitorado. E basta ver, na preparação destas eleições autárquicas, o que foi a falta de compromisso e de capacidade das Câmaras Municipais e Juntas de Freguesia que, hoje, ainda são governadas pela oposição, em comparação ao que nós, PSD/M, com as mesmas dificuldades e fragilidades, fomos capazes de fazer.

Reconheço que seja prática habitual anunciar 20 vezes na comunicação social uma obra ou uma intervenção que, ao fim de oito anos, esteja por concretizar, como sucede nalguns desses municípios atualmente liderados pelo PS.

Também sei que a culpa é sempre de terceiros, seja do Governo Regional, seja do PSD/M ou seja de outra coisa qualquer que não por culpa própria, o que chega a ser caricato, especialmente quando essas obras, intervenções ou políticas por concretizar são da exclusiva responsabilidade de quem as prometeu.

Sei, também, que é inadmissível que existam autarquias atualmente governadas pela oposição que apresentam taxas de execução que estão até bem longe dos 50% e que, tendo meios para tal, foram incapazes de ajudar ou de apoiar, conforme deviam, as milhares de famílias que se viram profundamente afetadas pela pandemia e que felizmente foram atendidas não por quem governa o poder local mas, sim, por quem lidera o poder nesta Região.

Mas sei, acima de tudo, que não é assim que se governa.

Que não é através da propaganda ou da publicidade que se resolvem os problemas no presente e que, muito menos, se projeta o futuro em cada um dos nossos concelhos, usando a demagogia política para angariar votos que, depois, saem defraudados.

A dialética política faz parte, mas não é só disso que se trata nem é apenas nisso que nos devemos basear.

Felizmente nós, PSD/M, não somos assim. Tem de haver uma estratégia que se execute no momento certo e não apenas para render votos. Tem de haver um compromisso ao longo do tempo que nos faça saber de onde viemos e para onde queremos ir, sabendo construir, passo a passo e em cada um dos nossos concelhos, um projeto sólido que sirva o presente mas que saiba, ao mesmo tempo, preparar o futuro e entregar, sempre, aos nossos filhos e netos, uma Madeira melhor do que aquela que hoje conhecemos.

Estar ao serviço da política é estar ao serviço dos cidadãos, é ouvir as suas preocupações, é resolver os problemas, é esclarecer o que depende ou não depende de nós e é, sobretudo, falar a verdade. Mesmo que nem sempre seja vantajosa para nós, é a verdade que conta e que nos faz escolha. Mesmo que seja tentador entrar pelo caminho mais fácil do deixar andar, esse não é o caminho que nos leva onde queremos chegar. Nem nunca foi.

E é também com este espírito de verdade que nos apresentamos às próximas eleições autárquicas, assumindo os melhores e mais realistas projetos para o futuro e para a Madeira que todos merecemos e a que aspiramos.

Com verdade, seriedade e responsabilidade, teremos a grande missão de apresentar, a cada um dos Municípios e freguesias, não só as melhores soluções para o presente, mas, também, as melhores soluções para o futuro que queremos e que, com humildade, nos propomos continuar a construir.

E é também essa verdade que fará a grande diferença entre aqueles que irão prometer mundos e fundos, como já lhes é habitual, que depois não saem do papel ou não passam das intenções e nós, PSD/M, que não só saberemos assumir as melhores respostas como firmaremos, mais uma vez, o compromisso de torná-las realidade. A bem de todos nós.

Cumprindo no presente e no futuro que somos.