Loucura ou negócio?

Keira Bell, jovem de 24 anos, colocou uma acção judicial contra a clínica NHS (sistema nacional de saúde britânica) que a tratou na mudança de sexo, de mulher para homem, alegando que só teve acesso a “três consultas de uma hora” e que os médicos não informaram devidamente sobre a evolução do seu caso, nem lhe perguntaram se estava decidida a fazê-lo.

Quando tinha 16 anos começou a tomar bloqueadores, medicamentos que impedem o desenvolvimento de manifestações sexuais como crescimento mamário e menstruação, aos 17 anos foi-lhe injetado testosterona e depois fez uma mastectomia dupla. Agora, arrependido, gostaria de voltar ao sexo biológico dela, mas algumas das mudanças que foram feitas são irreversíveis.

O Supremo Tribunal de Justiça da Inglaterra e do País de Gales, após o julgamento deu razão à jovem britânica, na medida em que este processo de transição de sexo na puberdade implica tratamentos intensos e prolongados a nível hormonal, salientando que “É duvidoso que um garoto de 14 ou 15 anos seja capaz de entender e medir os riscos e consequências a longo prazo da administração de bloqueadores da puberdade”, tanto mais que estes tratamentos ainda são inovadores e experimentais.

“Homens e mulheres são diferenciados por órgãos reprodutivos e sexuais e, naturalmente, pelas características secundárias que neles se apresentam como homens ou mulheres. Assim tem sido na natureza humana em todos os tempos, lugares e latitudes.

Porém agora inovam a loucura da mudança de sexo, fomentada por políticas pouco escrupulosas, alimentada por farmacêuticas e clínicas cuja intenção é o lucro a todo o custo e acolitada pelos órgãos de informação, fiéis servidores de exemplos ou “maus exemplos”, onde não faltam a pornografia, a pedofilia numa sedução perversa sobre a adolescência, idade propícia a estas manipulações.

Leitor amigo, urge que defendamos os nossos adolescentes desta hecatombe ideológica e patológica, porque embora possa parecer subtil, está embrenhada nas nossas creches, escolas e eu todos os locais de educação e formação.

Artur Pereira dos Santos