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Itália regista mais 23.649 contágios e amplia restrições

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A Itália registou 23.649 contágios do novo coronavírus e 501 mortes nas últimas 24 horas, informou hoje o Ministério da Saúde, após o Governo italiano ter anunciado o prolongamento das restrições contra a pandemia até 30 de abril.

Os números de infetados hoje revelados mantêm-se estáveis face a quarta-feira (23.904) e quando foi efetuado um número similar de testes, 356.085 face aos 351.221 apurados na quarta-feira.

O total de mortes eleva-se em Itália a 109.847 desde o início da emergência sanitária em fevereiro de 2020, com um total de 3.607.083 infeções detetadas.

A pressão hospitalar permanece estável, com 32.630 pessoas hospitalizadas entre os atuais 563.479 casos positivos, menos 260 doentes que na quarta-feira. Entre eles, 3.681 permanecem nos cuidados intensivos (menos 29).

A Itália administrou até hoje 10.324.127 vacinas, enquanto 3.237.582 pessoas já receberam as suas doses necessárias.

O plano de vacinação prossegue num dia em que Alessio D'Amato, conselheiro de Saúde da região de Lácio, cuja capital é Roma, assegurou numa mensagem ao Governo que a região deixará de imunizar a sua população contra a covid-19 caso as vacinas previstas não sejam entregues nas próximas 24 horas.

Na quarta-feira, o Governo italiano aprovou um novo decreto que mantém todo o país em zona "vermelha" (o máximo de restrições) ou "laranja" (nível intermédio) até 30 de abril, e que incluem a proibição de deslocamentos entre regiões, e com bares e restaurantes a fornecerem apenas refeições ao domicílio.

Atualmente, dez regiões italianas permanecem em "zona vermelha", enquanto o restante território está em zona "laranja". No entanto, e de sábado até 05 de abril, os três dias da Semana Santa, todo o país permanecerá submetido à zona "vermelha" de restrições mais elevadas.

Em simultâneo, foi hoje revelado que a Itália recebeu vários milhões de doses de vacina anti-covid-19 a menos, no decurso do primeiro trimestre de 2021, em comparação com as suas previsões de março e que já incluíam falhas de entrega entretanto anunciadas.

Segundo um documento com data de 03 de março, o Governo esperava receber 15,69 milhões de doses no primeiro trimestre, mas os números do Ministério da Saúde e hoje atualizados indicam 11,25 milhões de doses entregues na península itálica.

Os atrasos nas entregas da vacina AstraZeneca são apontados como a principal causa pelo não respeito do acordo de mercado previsto pelo Governo.