Governar! Que modelo e que gente nos serve?

Governar!

Que modelo e que, gente nos serve?

Se eles dizem, que governam para as pessoas, logo o eleitor, também, deve votar primeiro, na pessoa, numa equipa, e só depois, no partido, que lhes serve e promove a candidatura.

Habituaram-nos a um estilo de governação, tanto a direita como a esquerda tradicional, cujo “modus operandi” tem se mantido inalterável; o PSD ou o PS a alternar e a ocupar a cadeira do poder, nada muda, na forma de abordar os governados: a receita tem dois ingredientes, imposição e intransigência.

Torna-se agora, nuclear aproximar de forma real, e efectiva o governo eleito da cidade aos sectores cruciais que dinamizam o município, e são garantes de rendimento às famílias da cidade.

Um instrumento que permite uma relação de proximidade simbiotica, é a implementação do Atrium Social do Funchal.

O Atrium Social do Município do Funchal, poderá funcionar, sem ferir o Dec. Lei 115 de 14 Junho de 2006, mesmo não tendo sido adaptada pela RAM, nada impede o município do Funchal, com recurso a um regulamento autónomo, em simetria com a lei, fundar a sua rede social municipal.

O Núcleo executivo do Atrium, onde se sentam, também, os eleitos, vereadores executivos, permite uma aproximação às forças vivas da cidade, a organizações públicas e privadas, a instituições, fundações e organizações não governamentais.

Mais que um presidente de câmara reunir todas as semanas o seu executivo e com as forças da oposição, impõe-se hoje, outro modelo de relacionamento entre quem governa os destinos da cidade do ponto de vista político, com quem também, na cidade desenvolve, intervenção pública e de índole privado, que interfere na qualidade de vida das famílias, pela via do rendimento, e da consequente responsabilidade social das empresas, muitas vezes relegada para segundo plano, ou esquecida.

Quando se salvam empresas, não se resgatam empresários, mas empresas assim como se garante, postos de trabalho. Ora os municípios têm o dever de governar de modo a proteger as famílias, de todos, inclusive os empresários.

Neste particular, governar, como a formiga, precavendo-se, implementando medidas preventivas, em linha com a defesa da sustentabilidade dos meios produtivos da cidade, públicos e privados: o ATRIUM será o organismo onde governantes e distintos governados, criam laços de cooperação e proximidade.

No ATRIUM onde têm assento IPSS, como a SCMF, e outros organismos públicos, como o ISSM, IP-RAMSESARAM, o IHM, fazendo parte do seu núcleo executivo o município do Funchal, e as sete maiores e distintas organizações nucleares da cidade.

Ora assim, o Sr. Presidente do Município e os seus vereadores, tem ao seu dispor uma organização que colabora de forma participativa, ajudando na governação e inclusive, uma entidade que pode se tornar um mediador, e ajudar na solução de problemas que afligem a cidade.

Inclusive torna-se mais fácil monitorizar subsídios e apoios entregues a instituições do município, torna-se até mais fácil saber a quem atribuir.

É importante frizar que as juntas de freguesia participam em toda a organização do ATRIUM, como manda a lei e o bom senso, sem batotas nem entraves, com os seus Conselhos de Ação Local.

Por fim o cavalheirismo, tão fora de moda na política e na arte de governar, um aperto de mão é o selo e brasão da honra e dignidade do governante, é hora de se correr com corruptos e com gente, sem dignidade, nem brio, mas tal seleção, cabe ao eleitor, precavido e de olho aberto.

J. Edgar M. da Silva