Conselho Nacional do CDS promete seguir pela noite dentro
Moção de confiança do líder não deve ser votada antes da 1h30, pois às 22h30 havia ainda 60 intervenções registadas
Sessenta conselheiros estavam, às 22:30, inscritos para intervir no Conselho Nacional do CDS-PP, que arrancou cerca do meio-dia, pelo que a moção de confiança à Comissão Política Nacional não deverá ser votada antes da 01h30 de domingo.
Cada um dos conselheiros nacionais tem direito a usar da palavra durante três minutos, mas quase nenhum dos centristas ouvidos até agora conseguiu cumprir o tempo.
A reunião arrancou pelas 12h10 e estão previstas, pelo menos, mais três horas de trabalho pela frente.
Assim, a moção de confiança à Comissão Política Nacional, apresentada pelo presidente do partido, não deverá ser votada antes da 01h30.
Cerca de 250 membros do Conselho Nacional do CDS-PP estão reunidos desde as 12h10, por videoconferência, para discutir e votar uma moção de confiança à Comissão Política Nacional apresentada pelo líder, Francisco Rodrigues dos Santos, depois de o antigo vice-presidente Adolfo Mesquita Nunes ter proposto a realização de um congresso eletivo antecipado (antes das autárquicas) e ter anunciado que será candidato à liderança caso essa reunião magna aconteça.
Depois de ter indicado que colocaria à consideração do órgão máximo do partido o método de votação desta iniciativa, o presidente do Conselho Nacional afirmou que estava "assumida a proposta de voto secreto por via digital", após uma intervenção do líder, na qual Francisco Rodrigues dos Santos apontou não ter "medo" que a votação seja secreta.
Os trabalhos arrancaram à porta fechada, mas foram abertos aos jornalistas a partir das 15h45, após decisão do Conselho Nacional, estando a comunicação social a acompanhar a reunião na sede do CDS, em Lisboa, através de uma televisão.