Madeira

CDS rejeita ser “achincalhado” por “figuras menores do PSD”

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Já existem reacções ao que foi expresso por dirigentes da Concelhia do PSD-M, e por outras figuras social-democratas, que não consideram que uma coligação com os centristas seja uma mais-valia para ganhar a Câmara do Funchal. Alguns destacáveis do CDS/PP não ficaram satisfeitos e asseguram que não vão permitir que o Partido seja “achincalhado”, sobretudo por “figuras menores do PSD”. 

Fonte dos ‘populares’ recorda aquilo já foi proferido por Rui Barreto, líder do PP, curiosamente nestas páginas, continuando a ser um discurso político actual, ou seja: “O CDS não será moça do PSD”. 

Estes são os efeitos colaterais do encontro mantido com o Secretariado do PSD-M com elementos das bases, entre os quais constavam vários deputados e rostos das comissões de freguesia, “militantes menores”, como apelidam os centristas.

Algumas semanas a esta parte as concelhias têm manifestado alguma resistência a aceitar uma coligação pré-eleitoral com o CDS, um cenário que está a irritar os centristas que lembram, não fosse o CDS, o PSD estaria na oposição.

“Parecem ainda não ter percebido, da mesma forma que ainda não entenderam a razão pela qual são oposição [PSD-M] em vários concelhos, nomeadamente no Funchal, onde isso já acontece há oito anos e onde, para vencer a autarquia, é necessário um esforço conjunto”, expressou um dirigente do CDS que pediu reserva de identidade.

Certo é que, esta manhã, enquanto Pedro Calado fazia uma visita na qualidade de vice-presidente do Governo às zonas altas do concelho do Funchal, o governante somava mais alguns pontos em torno de uma eventual candidatura às Eleições Autárquicas pelo município do Funchal. 

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