A Cultura não pode ser desprezada

A Cultura, ao que tem escrito a imprensa, ficará de fora dos muitos milhares de milhões da bazuca. No âmbito da economia é importantíssima pelos empregos que gera, pela receita que encaixa e no topo, um Povo culto é mais interventor e feliz! A Cultura também é Arte criativa e a vida só

faz sentido se ligada à criação!

A Cultura não pode ser desprezada, nem ser uma flor na lapela num evento selectivo, sendo tratada como um acessório ou um luxo. Há um défice de actividade cultural em nome da

pandemia. Então, havendo um distanciamento físico e bastante separado entre espectadores, porque não funcionam teatros, cinemas e outras salas de espectáculo? Em contexto pandémico, as livrarias foram literalmente encerradas(!). Isto é uma judiaria!

Num país, cujo poder fomentasse a Cultura, o livro era colocado no

mesmo plano do pão! A ministra da Cultura apoiou o fecho das livrarias(!). Além de falta de sensibilidade cultural nem influenciou a venda de livros ao postigo.

Esta cinzenta Sra. deve perceber tanto do que faz, como eu de

cosmologia. Permitir que se vendam livros em supermercados e não em livrarias é irracional e uma tolice burocrática!

A consciência cívica que se ganha, também pela Cultura, é

fundamental para que haja cidadania interventiva e para que

não se viva numa democracia escangalhada. Para o poder, a

Cultura é um desafio de inquietude, de questionamento

e o Povo põe muito em causa as suas decisões políticas...

Vítor Colaço Santos