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Um ano depois, Brasil é o terceiro país com mais infectados

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Foto AFP

O primeiro caso de covid-19 no Brasil foi confirmado em 26 de fevereiro de 2020 pelo Ministério da Saúde e, um ano depois, o país é o terceiro do mundo em número de infetados, com 10,3 milhões de casos, atrás dos Estados Unidos e da Índia.

Com uma população de 210 milhões habitantes, o país sul-americano registou uma média de 47.500 novos casos nos últimos 14 dias.

Até quarta-feira, havia 4.913 casos acumulados de covid-19 por 100 mil habitantes no Brasil.

A primeira morte provocada pelo novo coronavirus no país ocorreu em 12 de março de 2020. A data foi atualizada em 28 de junho de 2020 pelo Ministério da Saúde, que antes informava que o primeiro óbito havia acontecido em 16 de março.

Na quarta-feira, um consórcio formado pelos principais média brasileiros que recolhe dados sobre a pandemia junto das Secretarias de Saúde de 26 estados e do Distrito Federal divulgou que a doença já provocou 250.079 mortes, enquanto o Ministério da Saúde registava oficialmente 249.957 óbitos.

Os números colocam o Brasil em segundo lugar no ranking global de mortes provocadas pelo novo coronavírus, atrás dos Estados Unidos, que soma 504.300 óbitos, de acordo com a Universidade Johns Hopkins.

Nos últimos 14 dias, o Brasil registou uma média de mortes de 1.080. Até 24 de fevereiro, o país contabilizava 119 mortes por 100 mil habitantes.

São Paulo é o estado brasileiro com mais mortes (58.528) e casos confirmados (2.002.640) de covid-19.

Minas Gerais é o segundo estado com mais infeções provocadas pela doença (853.459), seguido da Baía (664.904).

A segunda colocação entre os estados brasileiros com mais vítimas mortais é ocupada pelo Rio de Janeiro (32.574) e a terceira por Minas Gerais (17.974).

A taxa de transmissão do novo coronavírus no Brasil estava em 1.05 na segunda quinzena de fevereiro, segundo dados divulgados pelo Imperial College de Londres.

A vacinação no Brasil começou em 17 de janeiro num ato simbólico realizado após a aprovação do uso emergencial de dois imunizantes pela agência reguladora de medicamentos brasileiro, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A Campanha Nacional de Imunização contra a covid-19 do Brasil, organizada pelo Ministério da Saúde brasileiro, decorre em ritmo lento e chegou a ser interrompida em cidades importantes como o Rio de Janeiro por falta de medicamentos.

Cerca de seis milhões de brasileiros já foram vacinados, ou seja, menos de 3% da população.