Haja equidade na distribuição das vacinas

A catástrofe provocada pela covid-19 está a ser difícil de ser interiorizada pelos cidadãos, de tão banalizada já estar. Os noticiários televisivos dão-nos até à overdose o que se passa com o mortífero vírus, ocupando mais de 90% de emissão. Mas, nunca nos deram perspectivas de como fazermos para precaver esta pandemia, além das medidas avulsas que já fazem parte das nossas rotinas.

É preciso mandar calar os comentadores tudólogos que contrariam os cientistas e os técnicos de saúde que estão nos hospitais a combater a letalidade.

A solidariedade na Europa não existe para os países pobres que não dispõem de vacinas em número suficiente. Isto mesmo, referiu o secretario-geral das Nações Unidas dizendo que é inadmissível que os países débeis nem 10% das vacinas têm para imunizar as suas populações. Podem-se imunizar todos os povos de países desenvolvidos, mas se houver algum país vulnerável que fique para trás, será um foco de propagação... A OMS critica a UE por restringir a exportação de vacinas contra o vírus para estas nações. Esta iniquidade parece ser a palavra de ordem, mas não pode ser concretizada!

Vítor Colaço Santos

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