Madeira

Nélia Sousa integra vice-presidência do Conselho de Administração da ARM

Amílcar Gonçalves mantém-se à frente do Conselho de Administração

Nélia Sousa (em primeiro plano) passa para a vice-presidência da ARM 
Nélia Sousa (em primeiro plano) passa para a vice-presidência da ARM , Foto Facebook/ARM

A Assembleia-Geral da Águas e Resíduos da Madeira (ARM) reuniu-se esta quarta-feira, 29 de Dezembro, para eleger a nova composição do Conselho de Administração, que passa a contar com Nélia Sousa como vice-presidente. Amílcar Gonçalves mantém-se na presidência, Olga Erra também continua como vice-presidente, a Mesa da Assembleia Geral passa a ser presidida pelo engenheiro Duarte Ferreira. 

Em nota enviada à comunicação social, a Secretaria Regional de Ambiente, Recursos Naturais e Alterações Climáticas dá conta que a mudança surge "face aos desafios que se avizinham para a empresa decorrentes dos investimentos no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência".

A ARM passa a ter dois vogais não executivos, Luís Fria e Nuno Gouveia, com funções de acompanhamento da gestão da empresa, conforme consta no novo regime jurídico do sector empresarial da Região Autónoma da Madeira, aprovado pelo Decreto Legislativo Regional n.º 15/2021/M, de 30 de junho. 

Recorde-se que os trabalhadores da ARM temiam uma eventual substituição do presidente Amílcar Gonçalves por Nélia Sousa.

Trabalhadores colocam faixa de protesto na sede da ARM

Em causa está um eventual regresso de Nélia Sousa à presidência da empresa

O Governo Regional da Madeira sublinha que "se avizinha um período de trabalho muito exigente, com o ciclo que se iniciou neste final de ano com um conjunto de infra-estruturas e intervenções estruturantes para adaptar as ilhas da Madeira e do Porto Santo às menores disponibilidades hídricas, decorrentes da mudança climática", um conjunto de investimentos que rondam os 70 milhões de euros, tendo em vista a melhoria do abastecimento de água à população, bem como a adaptação da Região às Alterações Climáticas, previstos para 202021-2026. 

De entre muitos desafios no ciclo urbano da água, a optimização da utilização dos recursos existentes, a captação de águas desaproveitadas sem qualquer impacto nos ecossistemas, a constituição e ampliação das reservas estratégicas e a interligação das diversas origens de água são essenciais para a salvaguarda de abastecimento ininterrupto, no contexto de Adaptação às Alterações Climáticas, garantindo que as necessidades de toda a população e das actividades agrícolas e económicas sejam satisfeitas. Secretaria Regional de Ambiente, Recursos Naturais e Alterações Climáticas