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Incidência em Espanha dispara para 911 casos, o maior número de 2021

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Foto EPA/Cabalar

A incidência acumulada de contágios em Espanha subiu hoje para 911 casos por 100.000 habitantes nas últimas duas semanas, o maior valor verificado durante o corrente ano, segundo a última atualização do Ministério da Saúde espanhol.

A velocidade a que se realizam os contágios teve um incremento de 127 pontos nas últimas 24 horas, passando de de 784,2 casos (quarta-feira) para 911,3 (hoje) por cada 100.000 habitantes diagnosticados nos últimos 14 dias.

Por outro lado, pelo terceiro dia consecutivo o país supera o máximo de novos casos de covid-19 com 72.912 contágios (49.823 na terça-feira e 60.041 na quarta-feira), e o número de mortos com a doença foi de 82 pessoas nas últimas 24 horas.

O número total de casos notificados em Espanha desde o início da pandemia é agora de 5.718.007 e já morreram 89.109 pessoas devido à doença.

O número de doentes hospitalizados subiu para 7.924 (eram 7.732 na quarta-feira), o que corresponde a 6,40% das camas ocupadas, dos quais 1.515 estão em unidades de cuidados intensivos (1.466), ocupando 16,27% das camas desses serviços.

O Ministério da Saúde espanhol também informou hoje que 37,83 milhões de pessoas já estão totalmente vacinadas contra a covid-19 (89,8% dos maiores de 12 anos) e 38,70 milhões têm pelo menos uma das doses do fármaco (91,9%).

A obrigação de usar uma máscara ao ar livre vai entrar novamente em vigor em Espanha a partir de sexta-feira independentemente da distância de segurança entre as pessoas, uma decisão que muitos duvidam da sua utilidade e divide os políticos.

Por outro lado, o Tribunal Superior de Justiça da Catalunha aprovou hoje o recolher obrigatório e o limite de um máximo de 10 pessoas numa reuniões que o Governo regional desta região espanhola tinha solicitado para combater os contágios de covid-19.

Na sua decisão, a alta magistratura desta comunidade autónoma autoriza o executivo catalão (Generalitat) a aplicar um recolher obrigatório durante os próximos 14 dias entre a 01:00 e as 06:00 nas cidades com mais de 10.000 habitantes e com uma incidência acumulada de mais de 250 casos por 100.000 habitantes.

A covid-19 provocou mais de 5,37 milhões de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.

Uma nova variante, a Ómicron, classificada como preocupante pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 89 países de todos os continentes, incluindo Portugal.