País

Rio propõe-se vencer legislativas para governar "com rigor e coragem" que tem faltado

Foto: ESTELA SILVA/LUSA
Foto: ESTELA SILVA/LUSA

O presidente do PSD, Rui Rio, apontou hoje como objetivo para o partido vencer as legislativas de 30 de janeiro para "governar Portugal com o rigor e coragem" que acusou o PS de não ter tido nos últimos seis anos.

"O Partido Social Democrata propõe-se ganhar as próximas eleições de janeiro e governar Portugal com o rigor e a coragem que tanto nos tem faltado. Governar Portugal com a visão reformista que uma sociedade dinâmica e em constante mutação exige a quem se propõe governá-la", afirmou Rio, no discurso de abertura do 39.o Congresso do PSD, numa passagem que mereceu aplausos da sala.

O presidente do PSD, que centrou o seu discurso em áreas como a descentralização e a justiça, prometeu dedicar mais tempo na intervenção de encerramento a setores como a economia, na saúde, na educação ou no ambiente.

"Em todas elas se nota uma degradação, fruto da falta de rigor, do facilitismo e da ausência de coragem por parte de quem nos governou nas duas últimas legislaturas", criticou.

Rio defendeu que, apesar da pandemia, os objetivos do seu anterior mandato "estão cumpridos para lá do prometido".

"Temos a implantação autárquica fortemente reforçada, temos a penetração na sociedade conseguida e a credibilidade junto do eleitorado conquistada. Conseguimos ainda a recuperação do Governo dos Açores e da Câmara Municipal de Lisboa, êxitos nos quais muito poucos acreditavam", sublinhou.

Por isso, o presidente do PSD escolheu terminar o discurso de abertura com as mesmas palavras com que acabou o anterior Congresso.

"É este o rumo que o partido vai seguir, no sentido de chegarmos ao próximo Congresso Nacional com o apoio eleitoral dos portugueses plenamente conseguido e com um País governado por um executivo do PSD", afirmou, manifestando-se convicto que, dentro de dois anos, poderá repetir "que os objetivos foram alcançados e que os portugueses escolheram a social-democracia para conduzir Portugal".

"Estou certo de que, juntos, o vamos conseguir", afirmou, dizendo esperar a ajuda, incentivo e "lealdade de todo mais".