Madeira

PS pede redução do IMI em Câmara de Lobos

A reivindicações foram feitas numa acção do Grupo Parlamentar do PS, em Câmara de Lobos. Foto DR
A reivindicações foram feitas numa acção do Grupo Parlamentar do PS, em Câmara de Lobos. Foto DR

O Partido Socialista pediu, hoje, a redução do Imposto Municipal sobre os Imóveis (IMI) para os munícipes de Câmara de Lobos, bem como a devolução, por parte da autarquia, de uma maior percentagem do IRS. 

Foi numa conferência de imprensa que a deputada Elisa Seixas apontou o trabalho concertado que tem vindo a ser desenvolvido entre o Grupo Parlamentar e os concelhos onde o partido tem autarcas eleitos, dos quais Câmara de Lobos é exemplo.

A parlamentar destacou o quão importante é dotar os municípios de maior receita para poderem investir no apoio social. Na ocasião, adiantou que Câmara de Lobos tem muitas vulnerabilidades, pelo que entende ser necessário apostar nas pessoas e criar condições para recuperar a população perdida, lembrando que este foi um dos concelhos que perdeu mais habitantes, de acordo com os dados preliminares dos Censos 2021 já tornados públicos. 

Para dar seguimento a estes pretensões, Elisa Seixas disse que, na próxima reunião da Assembleia Municipal, o PS vai propor que a Câmara Municipal devolva mais IRS aos munícipes e que o IMI seja reduzido para a taxa mínima.

Tal como afirmou, sendo Câmara de Lobos um dos municípios com maior perda de população e com inúmeros problemas sociais, é, paradoxalmente, “o concelho da Região que tem a taxa de IMI mais alta”, pelo que “pretendemos que venha para o nível mais baixo”.

A porta-voz da iniciativa disse também que o PS irá pugnar para garantir uma estabilização da despesa da autarquia, algo que se revela fundamental para o futuro do concelho.

Referindo-se ao trabalho concertado entre o Grupo Parlamentar e a concelhia de Câmara de Lobos, a deputada lembrou a proposta recentemente apresentada com vista à estabilização das escarpas sobranceiras aos acessos à Fajã de Câmara de Lobos e à Fajã das Galinhas, para garantir a segurança de pessoas e bens, a qual foi recusada pela maioria.