Coronavírus Madeira

Cadeias de transmissão covid-19 na Madeira estão agora sob controlo

Região não vai alterar regras no Aeroporto para os voos internacionais

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Com as cadeias de transmissão agora sob controlo das Autoridades de Saúde, o Governo Regional recusa entrar em pânico com o surgimento da nova variante da covid-19 e assegura que não vai alterar as regras nos aeroportos da Região para voos internacionais.

Sobre a variante Ómicron “não vale a pena entrarmos em pânico sobre esta questão”, garante. Lembra que é ‘apenas’ “uma variante da covid. Já houve diversas variantes. Portanto vamos aguardar com serenidade e continuar os nossos procedimentos preventivos e profilácticos no sentido de garantir que ficamos em segurança”, reforçou.

Já sobre os voos internacionais que aterram na Madeira, garante que não haverá qualquer alteração nas medidas já em vigor.

“Nós não vamos alterar regras nenhumas”. Diz mesmo que “a situação dos voos se pôs relativamente a um conjunto de países que não têm voos directos para a Madeira”, como seja África do Sul ou outro país africano que é onde essa variante é prevalente.

Como tal, não vê razão para qualquer preocupação acrescida.

“Se Deus quiser e se isto continuar assim vamos ter tudo [no Natal e na Passagem de Ano]. Incluindo a Noite do Mercado que “vai ter uma configuração possivelmente diferente. Vamos decidir na quinta-feira e depois anunciamos”.

Já quanto à maior fiscalização da ARAE prometida na última semana, garante que “o reforço tem havido, mas nós não conseguimos controlar milhares e milhares de pessoas”, reconheceu.

Destacou por isso a participação cívica, o que demonstra “consciência e clarividência” para perceber a importância das medidas que foram tomadas por antecipação – penúltima semana de Novembro, numa altura em que a Região “estava em vias de perder [o controlo] das cadeias [de contágio]” face ao crescimento exponencial de casos.

Albuquerque lembra que as medidas anunciadas “foi no sentido de as pessoas interiorizarem e perceberem que se quisessem passar o Natal e o Fim do Ano com festividades habituais tinham que fazer alguns sacrifícios e tínhamos que tomar medidas no sentido de conter a proliferação das cadeias de transmissão e mantê-las sob controlo, que é o que está a acontecer neste momento”, assegura.

Diz mesmo que “não é preciso obrigar ninguém. Acho que as pessoas já perceberam o que é que é preciso fazer”, concretizou.