Madeira

Centro de Química da Madeira é o único na Região com classificação de Excelente atribuída pela Fundação para a Ciência e Tecnologia

Equipa é constituída por 64 investigadores, entre os quais 24 são doutorados, 16 estudantes de doutoramento e sete mestres

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O Centro de Química da Madeira (CQM) é a única unidade de investigação sediada na Região com a classificação de Excelente atribuída pela Fundação para a Ciência e Tecnologia.

Constituída por 64 investigadores, dos quais 24 são doutorados, 16 são estudantes de doutoramento, sete mestres e os restantes entre estudantes de mestrado e colaboradores a nível de licenciatura a bacharelato, pela dimensão alcançada, “somos o único Centro na Região que tem classificação de Excelente atribuída pela Fundação para a Ciência e Tecnologia”, lembrou João Rodrigues, o coordenador do CQM, “evidentemente que isso traz-nos responsabilidades, responsabilidades enquanto instituição de investigação, mas também deverá trazer responsabilidades à Região para poder apoiar”, considerou, à margem da sessão de abertura do 8.º Encontro Anual do Centro de Química da Madeira.

“Até à data as coisas têm corrido bem. Nós temos tido apoio através dos fundos europeus e esperamos que esse apoio continue ou possa ser reforçado, para que possamos, da próxima avaliação, mantermos a classificação que obtivemos na última avaliação”, manifestou.

O CQM integra o Sistema Regional para o Desenvolvimento da Investigação, Tecnologia e Inovação, sendo apoiado por fundos regionais, nacionais e europeus, através da ARDITI/IDR e da Fundação para a Ciência e Tecnologia, contribuindo com as suas áreas de investigação – Saúde, Qualidade e Segurança Alimentar e Tecnologias do Mar – para a formação de recursos humanos altamente qualificados, avanço do conhecimento e apoio às empresas da Região.

“O CQM tem dois grandes grupos de investigação. Um vocacionado para a área dos materiais outro vocacionado para a área dos produtos naturais, que tem como grande ‘guarda-chuva’ três outras áreas: a saúde, a agro-alimentar e as tecnologias do mar. Todo o nosso trabalho, que é um trabalho multidisciplinar, de alguma maneira está relacionado com estas três áreas, que são áreas estratégicas para a Região e para o País”, disse.

Esclareceu que este Encontro Anual “tem como objectivo apresentar os trabalhos que estão em curso no CQM” sendo esta “a forma de publicamente darmos a conhecidos os trabalhos que estão a ser feitos no Centro e também uma forma de retribuirmos aquilo que tem sido o investimento” na instituição. Lembra que sendo esta uma unidade de investigação nacional, “recebe apoios através de concursos públicos de várias instituições” que por sua vez “recebem fundos do governo da Região e da Europa” daí este “compromisso de todos os anos virmos a público mostrar aquilo que temos estado a fazer”.

Ao contrário de todos os anos antes da pandemia, onde este Encontro contava com a presença de investigadores de outras instituições, inclusive internacionais, “este ano, também por razões que todos conhecem, não temos a participação de investigadores de fora do Centro”, justificou.