Há partidos criados para serem sempre e só “ do contra”. Partidos e movimentos que não estão preparados para ajudarem a fazer, é a vertente que não conseguem adquirir.

A base é criticar tudo que os outros fazem, manter-se nesse patamar, e daí não sair.

Quando inesperadamente teem um vislumbre de construir e não só estar de fora a mal-dizer, a coisa corre-lhes ,mal.

E para não declararem abertamente que não podem “ ser” de dentro, dado que aí implicaria terem que se auto- criticar, culpam os de “dentro” por tudo o que acontece de mau, e o muitíssimo de bom que possa ter acontecido, foi obra sua, mas estando sempre com pé dentro , pé fora.

Entrar, nunca, não pode ser, parecia que íamos ver uma mudança positiva, mas como sempre em atraso, instalalou-se por cá “ a extrema- direita “, onde “ cabe tudo que seja descontentes “, com o Governo, com as outras direitas, com as esquerdas, com o Presidente, com o mais que seja, entra tudo.

Aí os esquerdas, que estavam a poder ajudar/ manter dentro de limites razoáveis uma estabilidade governativa, atiram a toalha ao chão, votam contra, contra, contra.

Tem que ser, é assim, voltar , mais e mais à luta, ao protesto, que além de estar a ficar demasiado concentrando no extremismo de direita, também estava a ir para instituições de vários profissionais, e, não só.

Pronto, volta a confusão declarada, e, o país continua a marcar passo. Mas, é de somenos. Valha estar do contra. Sempre, em força. Em forma.

A Küttner