Madeira

“É preciso garantir a estabilidade laboral alcançada”, afirma Barreto

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Numa reunião mantida hoje com a UGT-Madeira, o secretário Regional de Economia frisou a importância das medidas de apoio às empresas e aos trabalhadores, implementadas pelo Governo Regional, para “manter as empresas vivas e os empregos”. Exemplo disso é a Linha Investe RAM que, segundo Barreto, tem por objetivo único o “pagamento de salários”.

Rui Barreto recebeu uma delegação da UGT, encabeçada pelo Presidente, Ricardo Freitas, com vista à recolha de contributos para o Plano de Recuperação da Economia da Região que está a ser elaborado sob a alçada do Conselho Consultivo de Economia (CCE).

O governante abordou ainda o PERAM, salientando que o documento “de orientação e de fixação de objectivos” que se encontra a ser elaborado pelo Conselho Consultivo de Economia vai juntar os “melhores contributos para as melhores soluções”, já que tem recebido os contributos que serão sistematizados e alinhados com os meios de que dispõe.

Barreto assumiu também que é objectivo deste Governo trabalhar em conjunto “no sentido de garantir a estabilidade laboral alcançada”.

“Partilhamos (Governo e Uniões Sindicais) do mesmo modelo de economia social de mercado, modelo esse que foi criado e sustentado pelo socialismo democrático, pela social democracia e pela democracia cristã”, sublinhou, referindo que acredita na concertação social e que as soluções devem ser seladas entre o Governo Regional, as associações empresariais e as organizações representativas dos trabalhadores.

No que concerne às preocupações deixadas pela UGT- Madeira, sobre a situação laboral dos trabalhadores, bem como com o aumento do desemprego devido à pandemia, a União Sindical apontou a necessidade de maior investimento público; protecção das empresas e da classe trabalhadora; reforço das verbas da Segurança Social e diminuição da carga fiscal, nomeadamente do IVA, e uma maior aposta na agroindústria.

A fase que se segue, após as audições da USAM, da USI e do Conselho Económico e da Concertação Social, agendadas para amanhã e sexta-feira (16 e 17 de Setembro) será a finalização e sistematização todos os contributos para a produção de um documento que será alinhado com o PERAM, tendo em conta os meios financeiros de o Governo vai dispor, ou seja,  o instrumento de recuperação e resiliência e o Quadro Plurianual de Investimentos.

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