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Catarina Martins defende alteração da legislação laboral

Foto António Cotrim/LUSA
Foto António Cotrim/LUSA

A coordenadora do BE, Catarina Martins, considerou hoje ser preciso “tirar lições desta crise” com uma estratégia que protege quem vive do seu trabalho, defendendo a alteração da legislação laboral para combater a precariedade e reforçar a contratação coletiva.

O BE decidiu este ano assinalar o 1.º de Maio com um vídeo de Catarina Martins nas redes sociais do partido e divulgou os dados atualizados do site despedimentos.pt, no qual os bloquistas já receberam “mais de 1.000 denúncias, que correspondem a cerca de 102 mil trabalhadores” desde o início da crise da covid-19.

É precisamente no Dia do Trabalhador que o BE volta a colocar na agenda a legislação laboral e a necessidade de a alterar, um dos temas que provocou mais tensões entre bloquistas e socialistas durante o Governo da “geringonça”, no qual o executivo do PS foi apoiado parlamentarmente por BE, PCP e PEV.

“Este é o tempo de alterar as leis do trabalho para combater a precariedade, para reforçar a contratação coletiva”, defendeu Catarina Martins.

Na perspetiva da líder bloquista, “é necessário tirar lições desta crise e ter uma estratégia capaz de proteger quem vive do seu trabalho e proteger Portugal”.

“Celebramos este 1.º de Maio com a certeza de que só a luta de quem trabalha pode criar uma resposta mais solidária à crise”, afirmou, insistindo que “este é o tempo do investimento público para que a crise não se transforme numa imensa recessão”.

A pandemia de covid-19, de acordo com Catarina Martins, “criou uma enorme crise económica e social”, ressalvando, no entanto, que esta “crise não chega a todos da mesma forma”.

“Enquanto as grandes empresas distribuem lucros aos seus acionistas, os trabalhadores precários foram os primeiros a ser despedidos”, criticou.

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