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DGS cedeu dados com erros graves e até "homens grávidos"

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A Direcção-geral da Saúde forneceu dados errados ou incompletos sobre a Covid-19 a investigadores académicos.

De acordo com a notícia avançada pelo jornal Observador, na sexta-feira, os “dados com carácter provisório” e que “poderão ser ainda alvo de validação” apresentam erros graves, entre os quais falhas na protecção da identidade e “homens grávidos”, entre os quais uma criança de 5 anos.

O resultado destas incongruências é a publicação de artigos científicos que podem não retratar a situação real vivida no país.

A Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, por exemplo, já tem um artigo científico publicado com estes dados. “Vamos fazendo o melhor que se consegue”, disse ao jornal  nacional Paulo Nogueira, investigador do Instituto de Saúde Baseada na Evidência.

De acordo com a mesma fonte, este ficheiro que foi recebido pelos investigadores a 4 de Agosto - com dados dos doentes com covid-19, como idade, sexo, se teve de ser hospitalizado, que cuidados recebeu e se recuperou ou não da doença, até ao dia 30 de Junho - foi o segundo que os cientistas receberam desde Abril, apesar de serem esperadas actualizações frequentes. 

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