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DGS diz que clínicas de hemodiálise têm que criar circuitos e equipas distintas

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A diretora-geral da Saúde, Graças Freitas, sublinhou hoje que as clínicas de hemodiálise têm de criar circuitos e equipas distintas para doentes covid-19 e doentes não covid, acrescentando que os casos graves “estão internados ou são acompanhados em hospital”.

“Obviamente os doentes em diálise são doentes graves para ter uma doença de risco por covid-19. Nestas circunstâncias, aqueles cuja sua sintomatologia e patologia de base o justifique vão obviamente para os hospitais. No entanto, as clínicas têm indicações e procedimentos bem definidos”, disse Graça Freitas.

Na conferência de imprensa diária para fazer o balanço da pandemia de covid-19 no país, a diretora-geral da Saúde, que respondia a uma pergunta da RTP sobre um caso de uma clínica de hemodiálise que registou casos covid-19 e se mantém aberta, frisou que as clínicas têm de criar circuitos próprios.

“Um circuito para doentes covid-19 e um para não covid. E estes dois circuitos devem ser, não só separados fisicamente, como também com equipas distintas”.

Portugal regista hoje 629 mortos associados à covid-19, mais 30 do que na quarta-feira, e 18.841 infetados (mais 750), indica o boletim epidemiológico divulgado pela Direção-Geral da Saúde (DGS).

O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24:00 de quarta-feira, indica que a região Norte é a que regista o maior número de mortos (355), seguida pelo Centro (146), pela região de Lisboa e Vale Tejo (115) e do Algarve, com nove mortos.

O boletim regista quatro óbitos nos Açores.

Relativamente a quarta-feira, em que se registavam 599 mortos, hoje observou-se um aumento percentual de 5% (mais 30).

De acordo com os dados disponibilizados pela DGS, há 18.841 casos confirmados, mais 750, o que representa um aumento de 4,1% face a quarta-feira.

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